A functional screening of 1152 clones from a plasmid library constructed with DNA extracted from Brazilian mangrove sediments revealed 3 positive clones for ester-hydrolyzing enzymes, or about one lipolytic gene per 1.2 Mb DNA, which corroborates the idea that oil-contaminated mangroves are a good source of novel microbial lipases/esterases. The partial sequence of the clone LipG7 (1179 bp) showed 30.2% of predicted structure identity with a known esterase, confirming LipG7 as a new member of family VIII esterases. LigG7 shared 80% sequence identity with 1,4-butanediol diacrylate esterase from the Gammaprotebacteria Porticoccus hydrocarbonoclasticus, suggesting it belongs to the Porticoccaceae family. LipG7 was heterologously expressed in Escherichia coli Rosetta-Gami DE3; the purified recombinant enzyme exhibited a predicted molecular weight of 45.2 kDa and exceptional activity towards 4-nitrophenyl butyrate, compared with other recombinant esterases, highlighting its enormous potential for biological applications.
<div class="page" title="Page 62"><div class="section"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Este estudo objetiva analisar a alternância dos pronomes </span><span>te </span><span>e </span><span>lhe </span><span>como oblíquos de 2a pessoa, na função de acusativo, em cartas pessoais cearenses, escritas durante o século XX, à luz dos pressupostos teórico- metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972; 1994). A amostra a ser analisada é composta por 186 cartas pessoais escritas por cearenses. Busca-se investigar a atuação dos grupos de fatores tipo semântico do verbo; estrutura do verbo; posição do clítico em relação ao verbo e a variável extralinguística década em que as cartas foram escritas. Os dados analisados foram submetidos ao programa computacional </span><span>GoldVarb X </span><span>(SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) e indicam que a) como acusativo de 2a pessoa, a forma </span><span>te </span><span>(60%) é mais recorrente do que a forma </span><span>lhe </span><span>(40%); b) verbos do tipo </span><span>dicendi </span><span>favorecem o uso de </span><span>lhe </span><span>(68%), enquanto verbos de sentimento o desfavorecem (12%); c) nas ocorrências de ênclise, </span><span>lhe </span><span>foi mais frequente (60%) do que </span><span>te </span><span>(40%); e d) a variação de </span><span>te~lhe </span><span>acusativo nos anos 1940-1959 foi de 44% de </span><span>te </span><span>e 56% de </span><span>lhe</span><span>, havendo um uso bem maior de </span><span>te </span><span>(70%) do que de </span><span>lhe </span><span>(30%) nos anos de 1980-1999. </span></p></div></div></div></div>
<div class="page" title="Page 62"><div class="section"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Este estudo objetiva analisar a alternância dos pronomes </span><span>te </span><span>e </span><span>lhe </span><span>como oblíquos de 2a pessoa, na função de acusativo, em cartas pessoais cearenses, escritas durante o século XX, à luz dos pressupostos teórico- metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972; 1994). A amostra a ser analisada é composta por 186 cartas pessoais escritas por cearenses. Busca-se investigar a atuação dos grupos de fatores tipo semântico do verbo; estrutura do verbo; posição do clítico em relação ao verbo e a variável extralinguística década em que as cartas foram escritas. Os dados analisados foram submetidos ao programa computacional </span><span>GoldVarb X </span><span>(SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) e indicam que a) como acusativo de 2a pessoa, a forma </span><span>te </span><span>(60%) é mais recorrente do que a forma </span><span>lhe </span><span>(40%); b) verbos do tipo </span><span>dicendi </span><span>favorecem o uso de </span><span>lhe </span><span>(68%), enquanto verbos de sentimento o desfavorecem (12%); c) nas ocorrências de ênclise, </span><span>lhe </span><span>foi mais frequente (60%) do que </span><span>te </span><span>(40%); e d) a variação de </span><span>te~lhe </span><span>acusativo nos anos 1940-1959 foi de 44% de </span><span>te </span><span>e 56% de </span><span>lhe</span><span>, havendo um uso bem maior de </span><span>te </span><span>(70%) do que de </span><span>lhe </span><span>(30%) nos anos de 1980-1999. </span></p></div></div></div></div>
O artigo analisa a alternância dos pronomes ‘te’ e ‘lhe’ como oblíquos dativos de 2ª pessoa em cartas pessoais cearenses, escritas durante o século XX, tendo como pressupostos teórico-metodológicos a Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972, 1994) e os princípios gerais da Sociolinguística Histórica (CONDE SILVESTRE, 2007). A amostra analisada compõe-se de 186 cartas pessoais escritas por cearenses. Na análise da variação, considera-se a atuação dos grupos de fatores tipo semântico do verbo; estrutura do verbo da oração; posição do clítico na oração e as variáveis extralinguísticas década em que as cartas foram escritas e sexo do remetente. Como ferramenta para mensuração dos dados, utilizou-se o programa computacional GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Concluiu-se que, nas cartas da amostra, a forma mais frequente foi ‘lhe’, que a posição do pronome tem forte influência sobre a escolha do clítico e que a variação ‘te’~‘lhe’ se mostra estável ao longo do século XX na variedade do português usada na escrita de cearenses, não sinalizando, portanto, para uma futura mudança com predomínio de uma das duas formas.
O presente artigo descreve e analisa o uso dos possessivos ‘teu’, ‘seu’ e ‘vosso’ numa amostra de língua escrita composta por 44 cartas destinadas a um pastor evangélico, um dos pioneiros na difusão da Assembleia de Deus pelo Norte e Nordeste do Brasil durante o século XX. Tomando como constituintes de uma comunidade de prática os remetentes dessas cartas, analisa-se o emprego dos possessivos à luz da Teoria do Poder e da Solidariedade (BROWN; GILMAN, 1960), considerando-se que o sistema pronominal encontra-se em variação (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 1968) e aplicando-se a metodologia da Sociolinguística Histórica (CONDE SILVESTRE, 2007). Os resultados apontam para um sistema relativamente em conflito, em que os usos dos pronomes não se dão categoricamente conforme as relações entre remetente e destinatário, porém as formas ‘teu’, ‘seu’ e ‘vosso’ obedecem, em uma medida considerável, à semântica do poder e da solidariedade descrita por Brown e Gilman (1960).
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