Os solos de Roraima, principalmente na região Sul, possuem elevada acidez. Estudos que demonstrem os efeitos da calagem e adubação em áreas de pastagem são incipientes no município de Rorainópolis. Desse modo, objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito da calagem e adubação no crescimento de plantas de capim mombaça. O experimento foi conduzido no período de agosto de 2018 a fevereiro de 2019. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com oito repetições. Nas parcelas foram aleatorizados os seguintes tratamentos: T1= calagem mais nitrogênio e potássio (CNK); T2= calagem mais nitrogênio, fósforo e potássio (CNPK) e T3= NK. Nas subparcelas foram avaliadas três épocas de corte, 69, 99 e 129 dias após a semeadura. Nas plantas de capim mombaça foram avaliados os seguintes indicadores de produção: altura da planta (AP), número de perfilho (NP), massa fresca da parte aérea (MF) e massa seca da parte aérea (MS). A prática da calagem associada a adubação nitrogenada, fosfatada e potássica promoveu maior crescimento das plantas de capim mombaça, possibilitando, no primeiro e segundo corte, a obtenção de 20,7 e 11,3 t ha-1 de massa fresca, respectivamente. O manejo adequado do solo com calagem e adubação propicia melhor desenvolvimento de plantas de capim mombaça no município de Rorainópolis, Roraima.
No Estado de Roraima, a fruticultura é limitada de informações consistentes, referentes ao potencial produtivo de mudas para exploração a campo. O objetivo do estudo foi avaliar o crescimento inicial de mudas e produção de biomassa de mamoeiro, produzidas a partir de resíduo proveniente de tanques de piscicultura. O experimento foi realizado em casa de vegetação utilizando como materiais para a composição dos substratos, solo de barranco (SB), resíduo proveniente de tanques de piscicultura (RP), substrato comercial - Vivatto (VT) e casca de arroz carbonizada (CAC). Os tratamentos (substratos) foram: T1= testemunha constituída pelo substrato comercial Vivatto, T2: 25% RP + 75% SB, T3: 50% RP + 50% SB, T4: 25% SB + 75% RP e T5: 100% RP, a todos os tratamentos foi adicionado CAC como condicionador dos substrato. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 repetições, totalizando 25 parcelas experimentais. As variáveis analisadas foram: número de folhas/planta, diâmetro do coleto (mm) com uso de paquímetro digital da marca Insize, altura da muda (cm) com uso de uma régua graduada em cm medindo a partir do coleto da muda até a gema apical, matéria fresca e seca da parte aérea e matéria seca e fresca de raiz após 60 dias do transplantio das plântulas. Observou-se que o tratamento T1 apresentou o maior número médio de folhas, maior produção de massa fresca e massa seca da parte aérea, e maior acúmulo de massa fresca e seca da raiz (P<0,05). Os piores resultados ocorreram para o tratamento com 25% de resíduo proveniente de tanques de piscicultura (T2), o qual apresentou a menor uniformidade das variáveis estudadas. A altura do caule das plantas de mamoeiro foi superior para os tratamentos T1 e para o T5 que incluiu resíduo de piscicultura. Desta forma, o substrato comercial apresentou respostas superiores as variáveis analisadas para a produção de mudas de mamoeiro bem como o resíduo de piscicultura, tornando-o uma boa alternativa para o aproveitamento deste resíduo para produção de mudas.
A busca por uma agricultura mais sustentável que respeite o produtor e consumidor, integrada ao meio ambiente, apontam para as práticas agroecológicas. Neste contexto, essa pesquisa buscou diagnosticar e avaliar a sustentabilidade das Unidades de Tecnologia Social - UTS no projeto de Produção Agroecológica Integrada Sustentável – PAIS, PA Nova Amazônia, Boa Vista - RR. Foi desenvolvida em duas etapas, formalização de uma rede de informantes e a de campo, utilizou-se questionários semiestruturados, considerando as Caracterizações Socioculturais e da Unidade de Produção, Indicadores Técnico, Aspectos de Mercado e Econômicos, Descritores Gerais, Opiniões do Produtor, determinando assim os indicadores de sustentabilidade a serem avaliados. A análise dos resultados seguiu a metodologia da ameba (Nicollis), a partir dos indicadores de sustentabilidade, possibilitando a comparação dos níveis de sustentabilidade dos agroecossistemas, a análise de variância e o teste “t” de Student a 5%. Foram selecionadas 14 das 60 UTS, por permanecerem na proposta do projeto. Os principais problemas detectados: estiagem prolongada, falta de mão de obra, incidência de pragas e doenças, fogo, baixa escolaridade e envelhecimento dos produtores. O agroecossistema 12 obteve o melhor resultado, índice 6, os agroecossistemas com valores dos índices entre 5 e 8, estão entre o mínimo e um desempenho satisfatório de sustentabilidade e inferiores a 5, são suficientemente sustentáveis. Desta forma os agroecossistemas 3, 5, 11 e 14, índices 5, limítrofe, os agroecossistemas 13 e 1, índice 4, iguais estatisticamente aos anteriormente, mas com índices insuficientes a sustentabilidade.
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