A tuberculose é uma doença que acompanha a humanidade há milênios, relacionada a estratos sociais ligados à pobreza e à má distribuição de renda. Ainda, acomete pessoas, principalmente, em idade produtiva, promovendo dependência do poder público, constituindo-se assim, em um grave problema de Saúde Coletiva. O estudo tem como objetivo analisar o perfil clínico epidemiológico de pacientes notificados com tuberculose em unidades básicas de saúde no município de Teresina-PI nos anos de 2012 a 2021. Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, do tipo descritivo e retrospectivo que analisou o perfil epidemiológico de pacientes com tuberculose residentes do município de Teresina-PI nos anos de 2012 a 2021. Entre os anos de 2012-2021 houve variação no número de casos de tuberculose notificados, apresentando um total de 3930 casos, média de 393 ao ano em que 57% o diagnóstico foi confirmado laboratorialmente. O presente estudo visa contribuir para o aprimoramento das políticas públicas de saúde com foco na prevenção, orientação e adoção de medidas que minimizem este quadro, com atenção especial para público masculino, na faixa etária entre 30-59 anos que são os principais responsáveis pelas notificações de tuberculose.

O presente artigo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa de literatura de forma a esclarecer o prognóstico da Terapia de Ressincronização Cardíaca (TRC) em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC). A IC consiste em uma síndrome clínica em que o coração não consegue suprir as demandas metabólicas do organismo ou quando essa demanda é suprida mediante a grandes pressões, seja por déficit de contração ou relaxamento do miocárdio. No Brasil, entre os anos de 2008 e 2017, foi a principal causa de hospitalização devido às alterações cardíacas e vasculares, que são consequências de doenças como hipertensão arterial sistêmica, isquemia do miocárdio, doenças valvares e cardiomiopatias. Nos últimos anos, novos métodos de tratamento foram sendo descobertos e utilizados, principalmente relacionados à mudança do estilo de vida, à farmacologia e ao uso de dispositivos implantáveis. A eficácia da TRC (dispositivo implantável) está comprovada por estudos clínicos diversos que demonstram uma resposta favorável e benefícios quanto à sintomatologia, melhora da qualidade de vida, redução das internações hospitalares e diminuição da mortalidade. Nada obstante, a resposta ao tratamento é individualizada, sendo influenciada pelas características clínicas do paciente.