A produção brasileira de seringueiras continua em expansão, a maior parte concentrada no estado de São Paulo. Apesar do crescimento da produção, a demanda do país está aumentando e superando o aumento gradual na produção de borracha natural, assim, a balança comercial atualmente é deficitária e a maior parte das importações vem dos países produtores mais importantes. O Brasil foi a maior produtora mundial de borracha natural com sistema de extração. No entanto, após promover o poder, a produção e as políticas públicas, os países da Ásia passou a ser a maior produtora de borracha mundial. Além da mudança no sistema de produção, o processo de vulcanização da e a qualidade da borracha natural em relação à sintética incentivam avanços técnicos e científicos, bem como o cumprimento de produtos fitofarmacêuticos. Novos requisitos técnicos estão sendo estabelecidos, como requisitos relacionados ao controle biológico. Assim, o estudo trata da incorporação de tecnologias de biocontrole em um sistema agroindustrial de borracha natural, buscando respostas para a questão para entender quais fatores podem limitar ou promover a adoção do controle biológico na seringueira. Apesar da evolução do uso de controle biológico como alternativa para o controle de pragas, o uso na heveicultura ainda é pouco abordado em pesquisas no Brasil. Este artigo busca analisar o incentivo do uso do controle biológico, e aponta os cenários atuais das pesquisas e do uso deste método alternativo. Ainda que o Brasil vem se destacando a produção de borracha natural, há pouca representatividade no mercado mundial, mas a produção brasileira tem potencial para tornar-se um líder mundial. O objetivo do trabalho foi analisar o uso de controle biológico de pragas na cultura de heveicultura, com a finalidade de analisar alternativas para melhorar a produção nacional de borracha natural. Os procedimentos metodológicos utilizados foram, pesquisas qualitativas, exploratória descritiva e pesquisa bibliográfica. Os resultados demonstram que será necessário um leque muito amplo de pesquisas a serem exploradas. elucidando os mecanismos que controlam os parasitas entre biocontroladores e fitoparasitas. Algumas lacunas não foram respondidas, mas essa pesquisa não tem a pretensão de finalizar o assunto, mas pode ajudar os demais trabalhos nessa temática voltada para incentivar a produção. Sugere para trabalhos futuros que seja integrado metodologias de extensão rural para incentivar o uso de controle biológicos, além das pragas, para as doenças e fungos maléficos para as pragas e doenças de importância para a cultura, que embora não é alimentícia, faz parte de um importante segmento não só para o Brasil, mas para o mundo e que gera emprego e renda para milhares de famílias, e movimenta a economia do país. O correto entendimento desses processos servirá de base para promover o uso do controle biológico no manejo agrícola de pragas.
Entre as plantas daninhas de maior importância para a cana-de-açúcar estão as espécies da família Poaceae, cujo método de controle mais utilizado é o químico com uso de herbicidas aplicados em pré-emergência, entre os quais se destaca o indaziflam. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de três doses do herbicida indaziflam (75, 150 e 225 g de p.c.ha-1) na presença e ausência de palha de cana-de-açúcar no controle das três espécies de plantas daninhas perenes Digitaria nuda, Rottboellia exaltata e Panicum maximum. Cada espécie foi avaliada isoladamente em experimento realizado em esquema fatorial, cujo primeiro fator foi composto pelos tratamentos e apresentou 8 níveis (três doses do herbicida, na presença e ausência de palha e dois controle sem herbicida, com e sem palha) e o segundo fator foi composto pelas datas de avaliação e apresentou 5 níveis (21, 35, 49, 63 e 84 DAA – dias após a aplicação), em todas as datas foram analisadas a porcentagem de controle e porcentagem de cobertura vegetal e biomassa aos 84 DAA. Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade, análise de variância e teste Tukey (p 0,05) e indicaram que o herbicida mostrou-se efetivo no controle das três espécies avaliadas sem a presença de palha de cana-de-açúcar nas doses de 75, 150 e 225 mL de p.c.; porém, as parcelas tratadas com indaziflam com palha de cana-de-açúcar apresentaram resultados que apesar de elevados em relação ao controle (0mL de p.c. sem palha), foram considerados similares ao tratamento com 0mL de p.c. com palha, o que evidencia o efeito negativo da palha de cana sobre a germinação das espécies avaliadas; não sendo possível afirmar que o indaziflam mostrou-se efetivo na presença de palha.
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