O acidente vascular encefálico (AVE), atualmente, é a terceira doença que mais mata no mundo e uma das principais causas de morte no Brasil. Os principais comprometimentos diretos são déficits somatossensitivos, visuais e motores entre outros. O uso da água no tratamento das disfunções sensório-motoras causadas pelo AVE, constitui uma prática que utiliza os princípios físicos da água, direcionando a intervenção fisioterapêutica. Desse modo, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento e análise crítica da literatura, sobre os efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura, com a busca de artigos nos portais/bases de dados eletrônicos: PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Utilizou-se o cruzamento de três descritores em inglês indexados no Medical Subject Headings (MeSH) e em português para os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos na revisão estudos do tipo observacionais e de intervenção, publicados no período de janeiro de 2010 a abril de 2020. Os resultados apontam que a Hidroterapia contribui para o ganho de funcionalidade, equilíbrio, velocidade da marcha, comprimento do passo e qualidade de vida em pacientes com sequelas de AVE. A hidroterapia tem eficácia nos pacientes pós-AVE, apresentando diversos benefícios como diminuição da espasticidade e fortalecimento muscular.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença grave, suas sequelas podem comprometer a qualidade de vida das pessoas acometidas. Objetivo: Analisar a qualidade de vida de pacientes acometidos por AVC. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório do tipo transversal, com amostra composta por pacientes acometidos por AVC de ambos os sexos, com idade acima de 21 anos. Foram aplicados os questionários: Mini-Exame do estado mental (MEEM), Sociodemográfico e o Medical Outcomes Short-Form 36-item Health Survey (SF-36). Resultados: 20 pacientes estavam em atendimento, desses apenas 15 atingiram a pontuação necessária no MEEM para entrar na pesquisa. 9 (60,0%) eram do sexo masculino e 6 (40,0%) do sexo feminino, com idade igual ou superior a 60 anos, com faixas etárias de 60 a 69 anos 6 (40,0%) e 71 a 79 anos 2 (13,3%), em relação à raça, a branca e a parda se igualaram com 7 (46,7%), ao tipo de AVC observou-se que 11 (73,3%) dos pacientes sofreram AVC Isquêmico e 4 (26,7%) AVC Hemorrágico. Sobre o tempo de ocorrido do AVC, 12 (80%) tinham tido há mais de 1 ano. Foram observados baixos escores em todos os domínios da SF-36, principalmente nos aspectos físicos (26,66), capacidade funcional (43,33), e aspectos emocionais (41,93). Conclusão: Foi observado o comprometimento na percepção da Qualidade de Vida (QV) com valores baixos de todos os domínios, principalmente nos aspectos físicos, emocionais e capacidade funcional, com maior frequência em pacientes com diagnóstico clínico de AVC do tipo isquêmico, com igual ou superior a 60 anos de gênero masculino
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