The origin of the term “culture wars” is controversial. It was in the United States, however, that the expression became popularized, through the publication of Culture Wars, by James Davison Hunter, in 1991. It was a description of the clash between two antagonistic world views, a conservative one, often associated with political right, and a progressive one, predominantly related to the left, but not only. Cultural war brings with it social and moral problems that concern, for example, sexuality, behavior, race, religiosity, etc., but which may also involve political and economic issues. From the point of view of language, it is asked: in view of these cultural clashes in society, would there be a rhetoric that is peculiar to it? Would it be possible to think of some regularities, even though this war has peculiar traits among countries and historical periods? To think about these issues, this work is based on the pronouncements made in the Chamber of Deputies of Brazil, during the vote on the admissibility of the impeachment of Dilma Rousseff, on April 17, 2016. With the help of concepts in Rhetoric and Discourse Analysis, the objective of the book is also to evaluate in which sense the arguments in the process of dismissing the former president contributed or not to the integrity of Parliament, considered the par excellence public space for deliberation of democratic societies.
O presente trabalho tem como objetivo chegar a uma caracterização do que se denomina aqui por Retórica da Guerra Cultural. Por meio de algumas categorias da Retórica, da noção de contrato de comunicação, de regras do suporte, do estilo, do debate e da argumentação propostas por alguns cientistas da linguagem, a análise recai sobre o corpus de apoio representado por postagens em redes sociais em dois momentos de polêmica pública no Brasil contemporâneo: o da Vaza-Jato e o do atentado a Jair Bolsonaro quando era candidato a presidente da República. Chegou-se a algumas constantes sobre o que serviria de parâmetro de definição da dita Retórica da Guerra Cultural, o que pode futuramente ser testado por meio outros corpora e contextos de análise.
Ao prof. Alexandre Rui Grácio, da Universidade Coimbra, pelos ensinamentos em curso na UFMG sobre Argumentação.Ao prof. Christian Plantin, pelo curso sobre Argumentação, em Buenos Aires, e pelas ricas conversas durante evento de Retórica em Belo Horizonte e Ouro Preto.Ao prof. Dominique Maingueneau, por ter me supervisionado em estágio doutoral na Sorbonne e pelas dicas valiosas. À prof.ª Gláucia Muniz Proença Lara, por ter me introduzido nos estudos discursivos na UFMG, na graduação. À prof.ª Helcira Maria Rodrigues de Lima, pela orientação, na UFMG, na iniciação científica e no doutorado; pelos ensinamentos de sempre e pela leitura atenta do trabalho. À prof.ª Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira Andrade, pela disciplina cursada na USP sobre teorias do Discurso, por ter me supervisionado em estágio docência e pelos enriquecedores comentários em banca de defesa de tese. À prof.ª Marianne Doury, pelas lições na Université Paris-Descartes e pela oportunidade que me concedeu de proferir uma palestra na instituição. À prof.ª Marie-Anne Paveau, pelos ensinamentos na Université Paris XIII. Ao prof. Otávio Soares Dulci (in memoriam), pela acolhida, confiança, gentileza e orientação no mestrado. Ao prof. Paulo Roberto Gonçalves Segundo, pela disciplina cursada sobre categorias de análise para o estudo do Texto e do Discurso, na USP. À prof.ª Rosalice Pinto, da Universidade Nova de Lisboa, pelos comentários em banca de defesa. À prof.ª Rossana Rocha Reis, pela orientação desta tese na USP. À prof.ª Virginie Guiraudon, pela supervisão de pesquisa na Sciences Po Paris. E também: Aos colegas pesquisadores da Associação de Pesquisadores Brasileiros na França; do Grupo Retórica e Argumentação da UFMG; e do Núcleo de Estudos de Análise Crítica do Discurso da USP, pelas ricas discussões.Aos que me são próximos, pelo apoio de sempre.1 Em ordem alfabética. RESUMOA guerra cultural é uma batalha entre uma esquerda de tendência progressista e uma direita de tendência conservadora que veicula questões de ordem moral e social, sobre, por exemplo, sexualidade, raça, comportamento, religiosidade etc., mas, igualmente, por via indireta, temas econômicos e políticos. A presente pesquisa tem o objetivo de averiguar a existência dessa guerra cultural no debate francês da instância midiática sobre imigração. Procurou-se analisar artigos de opinião de dois dos maiores jornais cotidianos franceses, em termos de distribuição, tradicionalmente considerados como representantes de polos ideológicos distintos, o Le Figaro, à direita, e o Le Monde, à esquerda. O lapso temporal foi de 2012 a 2017, entre duas eleições presidenciais com resultados essencialmente diferentes: na primeira, houve eleição de um candidato de um partido de esquerda, François Hollande, do Partido Socialista, e, na segunda, Marine Le Pen (candidata de extrema-direita do Rassemblement National, antigo Front National, conhecido por seu discurso anti-imigração) chegou ao segundo turno. Foram selecionados todos os artigos de opinião de cada um dos jornais mencionados, no refer...
Procuramos verificar no artigo as construções identitárias no filme Les Roseaux Sauvages de André Téchiné acerca dos diferentes atores sociais da França da época da independência da Argélia. Entendido o discurso cinematográfico como microdiscurso, isto é, como aquele que não é emanado de autoridades, nem compreende a chamada Grande História, ele pode ser, contudo, fonte riquíssima para a compreensão das gramáticas das práticas sociais em jogo, bem como para a elucidação de aspectos ocultados pelas consideradas “fontes oficiais” da historiografia. Faremos uso da Análise do Discurso Francesa, por se tratar de uma metodologia de análise que permite a referência às condições de produção fílmicas. Mais especificamente, o modelo do percurso gerativo de Greimas aplicado ao discurso será nosso parâmetro de análise.
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