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O achachairu, também conhecido como mangostinho, é originária da Bolívia cujo nome científico é Garcinia humilis, pertence à família Clusiaceae. O presente trabalho teve como propósito avaliar a qualidade físico-química de frutos de achachairu em diferentes partes da planta. O experimento foi conduzido no laboratório da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri, localizado no município de Ipameri-GO. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três partes de coleta de frutos na planta (superior, mediana e base), sendo cada repetição constituída de três plantas. Os frutos de mangostinho foram utilizados de árvores provenientes do pomar da própria área experimental do Câmpus. Foram realizadas as seguintes avaliações físicas e químicas: massa de frutos, massa de sementes, diâmetro de fruto, pH, sólidos solúveis totais (°Brix), acidez total titulável, razão SS/AT e rendimento de polpa. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nas condições avaliadas do experimento os frutos adquiridos da parte superior da copa são os mais indicados tanto para a comercialização in natura como para o processamento industrial, pois obtiveram melhores qualidades pós-colheita nos parâmetros avaliados.

RESUMO Os incêndios florestais estão entre os principais fatores ameaçadores às florestas e sua produção, com potencial de destruição total do plantio. Para se conhecer os efeitos do fogo em povoamento florestal, o propósito deste estudo foi avaliar o detrimento ocorrido no plantio de Pinus caribaea var. hondurensis após a ocorrência de incêndio. Em relação a determinação do nível de queima, foram considerados quatro níveis de queima, da seguinte forma: Nível de Queima I: Incêndio superficial, sem crestamento de forma letal nas copas; Nível de Queima II: Incêndio também de forma superficial, mas, com crestamento parcial das copas; Nível de Queima III: As copas são parcialmente consumidas pelas chamas e Nível de Queima IV, onde ocorre o consumo total das copas pelas chamas, com letalidade do câmbio. As intensidades nos níveis de queima foram classificadas como altas. Os resultados indicaram influência das condições climáticas e idade dos indivíduos para o desenvolvimento do fogo. O conhecimento dos parâmetros de intensidade do fogo permitiu avaliar os danos provocados e possibilitaram a elaboração de técnicas de silvicultura preventiva, com ações mitigatórias do estabelecimento, desenvolvimento e efeitos de incêndios em povoamento florestal. PALAVRAS-CHAVE: Altura de crestamento, Danos de fogo, nível de queima.

ResumoA presença da casca na madeira de Acácia mangium melhora o seu potencial energético. A utilização da casca associada com a madeira de espécies florestais, para a geração de energia, pode ser uma alternativa viável do ponto de vista técnico, ambiental e econômico. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição da casca nas características da madeira e de briquetes de Acácia mangium e Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (urograndis). Árvores das duas espécies, com 7 anos de idade, foram cortadas de experimento de campo e obtidas amostras de madeira com e sem casca para a avaliação das características físico-energéticas da biomassa e briquetes. A presença da casca na madeira da A. mangium melhorou as suas características energéticas, sendo viável do ponto de vista técnico a sua utilização, em pequenas quantidades, em conjunto com a madeira para aplicações energéticas. A adição da casca em pequenas quantidades na madeira do Urograndis promoveu a redução das suas características energéticas. As características dos briquetes não foram influenciadas pela espécie e presença da casca.