RESUMOInvestigaram-se os efeitos do ozônio nas lesões de reperfusão intestinais de eqüinos. Induziu-se obstrução vascular (2h) seguida de reperfusão (12h) e os animais receberam os seguintes protocolos: não tratado (n=7, 500ml solução salina 0,9%) e tratado com ozônio (n=6, 50µgkg -1 ). Amostras intestinais foram examinadas em 0, 1, 2h (obstrução) e 1, 2, 12h (reperfusão). Os seguintes escores histomorfológicos apresentaram-se significativamente atenuados: na região da mucosa -desprendimento epitelial, infiltrado de neutrófilos e hemorragia; na submucosa -infiltrado de neutrófilos e edema. Essas diferenças ocorreram na fase inicial da reperfusão, coincidindo com a geração de radicais livres derivados do oxigênio. Os efeitos conservadores observados podem estar associados à modulação de enzimas antioxidantes, ou à propriedades bioquímicas do ozônio, que interferiram com etapas bioquímicas da reperfusão, representando uma alternativa terapêutica para o tratamento de pacientes acometidos por abdome agudo. 0, 1, 2h (obstructive) and 1, 2, 12h (reperfusion phase
Palavras-chave: eqüino, ozônio, reperfusão, jejuno
ABSTRACT
This study was designed to investigate the effects of ozone on attenuating jejunum reperfusion injury in horses. Vascular obstruction(2h)/reperfusion(12h) was induced and the animals received the following protocols: not treated (n=7, 500ml saline solution) or treated with ozone (n=6, 50µg.kg -1 ). Intestinal samples were histomorphologically examined at
Avaliaram-se as alterações histológicas do tecido laminar, obtido por biopsia, em 20 equinos portadores de laminite induzida por sobrecarga de carboidratos e tratados com ketoprofeno, fenilbutazona ou flunixin meglumine. A biopsia foi colhida dos dígitos torácicos 72 horas após a indução. Os achados histológicos foram comparados com os achados de amostras de equinos isentos de laminite. Infiltrado inflamatório neutrofílico foi observado em 80%, congestão em 50%, hemorragia em 35% e hiperplasia na túnica íntima das arteríolas das lâminas dérmicas primárias em 15% das amostras. As taxas de microtrombos e coágulos foram 15% e 20%, respectivamente. Estes achados parecem decorrer dos distúrbios circulatórios que ocasionaram edema, congestão e hiperemia, seguidos de degeneração. Em 70% das análises realizadas nos animais tratados, as lesões histológicas foram inferiores aos graus de claudicação observados. Conclui-se que a biopsia de tecido laminar digital de equinos é viável, os artefatos decorrentes da técnica de biopsia não prejudicam a análise histológica das amostras e os anti-inflamatórios não esteroidais não são capazes de evitar as lesões laminares quando administrados após o início da sintomatologia clínica de laminite.
Avaliaram-se dois protocolos de ultra-som no tratamento de lesões do tendão flexor digital superficial (TFDS). Foram estudados 18 eqüinos, nos quais foi injetada uma solução de colagenase a 0,25% no TFDS esquerdo, à altura do terço médio da região metacarpiana. Os eqüinos foram divididos em: grupo A - tratado por ultra-som (UST) na freqüência de 3 MHz e intensidade de 1W/cm², no modo contínuo, por seis minutos; grupo B - tratado na mesma freqüência, intensidade e tempo, no modo pulsado; e grupo C - controle. Os tratamentos foram iniciados 48h após a indução da lesão, totalizando oito sessões. Os eqüinos foram estudados por 40 dias, avaliando-se o quadro clínico e a regressão dos sintomas. Por meio de exames ultra-sonográficos semanais avaliaram-se a área transversal e a ecogenicidade da lesão para estabelecimento do índice de severidade (IS). A lesão resultou em aumento médio de 1,5cm na circunferência da região metacarpiana, resposta à pressão digital de leve a moderada e grau de claudicação de 1 a 3. A regressão dos sintomas ocorreu, em média, nove dias no grupo A, 12 dias no grupo B e 21 dias no grupo C. O percentual de regressão no IS aos 40 dias foi de 42,5, 57,7 e 34,1, respectivamente. A avaliação histológica mostrou neovascularização pronunciada e maior atividade fibroblástica nos grupos tratados (A e B) comparados ao grupo-controle. Estes resultados sugerem que o UST é efetivo na redução dos sintomas clínicos da tendinite.
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