Investigar se na consulta médica há abordagem de assuntos sobre a sexualidade dos idosos por parte dos médicos e do próprio idoso e se é feito o pedido de exame para detectar o vírus HIV nessa população. Metodologia: Médicos das especialidades de geriatria, infectologia, urologia, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e psiquiatria de um hospital escola de Mogi das Cruzes (SP), totalizando 35 profissionais, responderam um questionário sobre aspectos de sexualidade abordados na consulta com o idoso. Resultados: A maioria dos médicos relatou que os idosos questionam, principalmente, a respeito de disfunção erétil, medicamento para ereção peniana e reposição hormonal. Entre os médicos, a maioria costuma abordar tais assuntos apenas quando há alguma queixa, sendo que dos 35 médicos apenas 9 conversam sobre o HIV e 13 sobre DST. A solicitação do exame de HIV não faz parte da rotina da maioria dos médicos, e a maioria dos idosos não pede para realizar o exame. Conclusão: Observou-se que há pouco diálogo entre a população idosa e os médicos sobre os temas DST/HIV e método contraceptivo. Inclusive, o exame para detectar o vírus não é realizado com frequência. Dessa forma, percebe-se a necessidade de inserir práticas assistenciais com o intuito de promover, prevenir e rastrear a infecção pelo vírus HIV na terceira idade.
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