O treinamento de força conta com diversos benefícios para a saúde, trazendo adaptações positivas no sistema cardiovascular. Desta maneira, o objetivo deste estudo se pautou em identificar as respostas agudas da pressão arterial em exercícios básicos do treinamento de força. O estudo foi realizado com 8 praticantes de treinamento de força do sexo masculino (21,4 ± 1,68 anos), com no mínimo 1 ano de treinamento ininterrupto, normotensos, nos exercícios agachamento livre e supino reto, sendo executados testes de 1 RM para determinação da intensidade. Os avaliados foram submetidos a dois testes, com intervalo de no mínimo 48 horas entre eles. No primeiro, foram executadas 3 séries do exercício supino reto a 100% de 1 RM e no segundo, 3 séries a 100% de 1 RM do exercício agachamento livre. Uma semana depois realizaram o mesmo procedimento com 80% de 1 RM. A pressão arterial foi aferida antes e imediatamente após a execução de cada série. Houve uma diferença estatisticamente significativa considerando as alterações na pressão arterial sistólica (PAS) nos valores de 100% de 1 RM e 80% de 1 RM quando comparamos o valor de PAS de repouso no exercício de agachamento livre e as respostas agudas na 1ª, 2ª e 3ª séries. Quanto à pressão arterial diastólica (PAD), não observa-se nenhuma diferença significativa nos valores de 100% e 80% de 1 RM entre a PAD de repouso no exercício agachamento livre e as respostas agudas na 1ª, 2ª e 3ª séries. Tais resultados nos remetem ao quão seguro e benéfico pode ser um treinamento realizado em intensidades mais elevadas e o estudo esclarece o funcionamento da pressão arterial quando o corpo é submetido a altas cargas, sendo possível uma prescrição de protocolos seguros e adequados dentro das academias.Palavras-chave: musculação, adaptação fisiológica, pressão arterial.
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