O presente artigo objetivou identificar os principais focos de queimadas no município de Anapu, Pará, nos anos de 2014 a 2019 e contribuir para a discussão sobre a avaliação espacial e temporal das queimadas em relação a existência de crimes ambientais no município. Para isso foram utilizadas ferramentas do sensoriamento remoto (SR) e sistema de informação geográfica (SIG) para o cruzamento e sobreposição dos dados utilizados nas análises. A base cartográfica do limite municipal foi obtido do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os focos de queimadas foram coletados na plataforma Bdqueimdas/Inpe, dados de desmatamento foram colhidas do Programa de Monitoramento da Amazônia (PRODES) e os embargos adquiridos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Em seguida ambos os dados foram espacializados no software Qgis 3.10, e sequência foi aplicado o algoritmo de Kernel. Dessa forma, foi possível fazer as devidas correlações espaciais das informações supracitadas. Observou-se, no intervalo estudado que o maior registro de incidências de queimadas foi o ano de 2019, concentrando 52,02% do total de focos acumulados de 2014 a 2019. Esses focos se concentraram principalmente nas regiões norte, nordeste e oeste do município, ao longo da BR-230, apresentando maior ocorrência entre os meses de setembro e novembro. Tais registros desse processo, estão rotineiramente relacionados de atividades antrópicas como desmatamentos, queima de vegetação que tem resultado em diversas propriedades embargadas, comprovadas com a metodologia utilizada, para este estudo. Por fim, o uso dessa metodologia apresentou-se, como uma ferramenta promissora, que através do uso de geotecnologias foi possível espacializar e reunir em um só produto cartográfico os focos de calor, os desmatamentos e as áreas embargadas, desta forma confirmando que a maioria dos focos de calor registrados no município estar ligado ao processo de desflorestamento e outras práticas irregulares resultando em diversos crimes ambientais, sendo comprovados através desses mesmos espaços que sofreu o desmate e ateamento do fogo, que tem resultado em propriedades embargadas.
A Amazônia paraense, desde o período de colonização tem passado por grandes transformações incluindo modificações intensas de seus recursos naturais, como a diminuição dos recursos hídricos, a perda de centenas de hectares de florestas nativas a serviço das atividades da agropecuária que traçam um novo perfil dos territórios amazônicos pertencente ao estado do Pará. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo mapear o uso e ocupação da terra no município de Rondon do Pará, localizado na mesorregião do sudeste, Paraense, na porção amazônica da região norte do Brasil. Foram utilizadas ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) e técnicas de Sensoriamento Remoto (SR). Foi realizada uma classificação supervisionada do uso e ocupação do solo, onde foi feita a identificação de quatro classes: agricultura, hidrografia, floresta densa, e solo exposto nos diferentes anos de 1986 e 2019. As imagens utilizadas foram do sensor Landsat, sendo a imagem referente ao ano de 1986 do satélite Landsat 5 TM, e a imagem referente ao ano de 2019 do Landsat 8 OLI, ambas consultadas e realizadas os download no acervo de imagens do INPE. Os mapas foram elaborados no software QGIS 3.4, utilizando o sistema de coordenadas sirgas 2000, no fuso 22 S. Os resultados apresentam diferentes fases de uso e ocupação da terra, apresentando diferentes causas de sua variação espaço-temporal, incluindo mudanças bastante expressivas nos temas analisados, especialmente em relação a floresta nativa em que houve uma redução de 22 % de floresta quando comparamos os resultados calculados da classificação de 1986 para os valores da classificação do ano de 2019, isso se dá principalmente devido ao aumento das expansões agrícolas e pecuaristas da região em estudo.
RESUMOO presente artigo objetivou identificar os principais focos de queimadas no município de Anapu, Pará, nos anos de 2014 a 2019 e contribuir para a discussão sobre a avaliação espacial e temporal das queimadas em relação a existência de crimes ambientais no município. Para isso foram utilizadas ferramentas do sensoriamento remoto (SR) e sistema de informação geográfica (SIG) para o cruzamento e sobreposição dos dados utilizados nas análises. A base cartográfica do limite municipal foi obtido do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os focos de queimadas foram coletados na plataforma Bdqueimdas/Inpe, dados de desmatamento foram colhidas do Programa de Monitoramento da Amazônia (PRODES) e os embargos adquiridos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Em seguida ambos os dados foram espacializados no software Qgis 3.10, e sequência foi aplicado o algoritmo de Kernel. Dessa forma, foi possível fazer as devidas correlações espaciais das informações supracitadas. Observou-se, no intervalo estudado que o maior registro de incidências de queimadas foi o ano de 2019, concentrando 52,02% do total de focos acumulados de 2014 a 2019. Esses focos se concentraram principalmente nas regiões norte, nordeste e oeste do município, ao longo da BR-230, apresentando maior ocorrência entre os meses de setembro e novembro. Tais registros desse processo, estão rotineiramente relacionados de atividades antrópicas como desmatamentos, queima de vegetação que tem resultado em diversas propriedades embargadas, comprovadas com a metodologia utilizada, para este estudo. Por fim, o uso dessa metodologia apresentou-se, como uma ferramenta promissora, que através do uso de geotecnologias foi possível espacializar e reunir em um só produto cartográfico os focos de calor, os desmatamentos e as áreas embargadas, desta forma confirmando que a maioria dos focos de calor registrados no município estar ligado ao processo de desflorestamento e outras práticas irregulares resultando em diversos crimes
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