O gás de folhelho é um dos recursos não convencionais em destaque nas últimas décadas. A Bacia do Paraná (porção sul do Brasil), principalmente a Formação Irati, é um prospecto bastante interessante para gás de folhelho. Na área estabelecida para este estudo, composta pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná foram pesquisados 143 trabalhos científicos, que compuseram uma revisão bibliográfica com a finalidade de obter informações acerca de seus principais parâmetros geoquímicos, onde foi possível determinar um bom potencial para a exploração dos folhelhos. Com o método analógico foi calculado um valor estimado de reservas de 225 TCF. Existem alguns problemas com o processo de exploração desse recurso no Brasil, como a sua proximidade com o Sistema Aquífero Guarani (SAG em inglês) e o uso de faturamento hidráulico. Uma solução interessante visando uma melhor aceitação do público geral/ambientalista seria de substituir a água no processo de faturamento por dióxido de carbono (CO2) e a combinação da produção de gás natural não convencional com a acumulação geológica de CO2, uma das mais eficientes formas de aprisionar carbono da atmosfera e reduzir as emissões de gás carbônico.
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