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BACKGROUND Climate change is the main cause of biotic and abiotic stresses in plants and affects yield. Therefore, we sought to carry out a study on future changes in the agroclimatic conditions of banana cultivation in Brazil. The current agroclimatic zoning was carried out with data obtained from the National Institute of Meteorology related to mean air temperature, annual rainfall, and soil texture data in Brazil. The global climate model BCC‐CSM1.1 (Beijing Climate Center‐Climate System Model, version 1.1), adopted by the Intergovernmental Panel on Climate Change, corresponding to Representative Concentration Pathways (RCPs) 2.6, 4.5, 6.0, and 8.5 for the period 2050 (2041–2060) and 2070 (2061–2080), obtained through the CHELSA V1.2 platform, was chosen for the climate projections of the Coupled Model Intercomparison Project 5. Matrix images at a depth of 5–15 cm, obtained through the product of the SoilGrids system, were used for the texture data. ArcGIS version 10.8 was used to construct the maps. RESULTS Areas favorable to the crop plantation were classified as suitable when air temperature TAIR was between 20 and 29 °C, annual rainfall RANNUAL between 1200 and 1900 mm, and soil clay content CSOIL between 30 and 55%. Subsequently, the information was reclassified, summarizing the classes into preferential, recommended, little recommended, and not recommended. The current scenario shows a preferential class of 8.1%, recommended of 44.6%, little recommended of 47.1%, and not recommended of 0.1% for the Brazilian territory. CONCLUSION The results show no drastic changes in the total area regarding the classes, but there is a migration from these zones; that is, from tropical to subtropical and temperate regions. RCP 8.5–2070 (2061–2080) showed trends with negative impacts on arable areas for banana cultivation at the end of the century. © 2022 Society of Chemical Industry.

Resumo: Objetivou-se realizar o potencial de cultivo e impactos das mudanças climáticas na aptidão edafoclimática da pitaya (H. undatus e S. megalanthus) no Centro-Oeste do Brasil. O zoneamento atual foi realizado com dados meteorológicos obtidos junto ao INMET referentes a Tar e Pmm (1988-2018). O GCM escolhido foi  o BCC-CSM1.1, correspondendo aos RCPs 4.5 e 8.5 dos períodos 2050 e 2070, obtido através da plataforma CHELSA V1.2. Em relação ao solo utilizou-se imagens matriciais nas profundidades de 5-15 cm do SoilGrids. Para a realização dos mapas, utilizou-se o software ArcGis 10.8. Considerou-se áreas aptas a pitaya H. undatus quando Tar apresentou-se entre 21-29 ºC, Pmm entre 650-1.500 mm. Para pitaya S. megalanthus Tar entre 16-25 ºC e Pmm entre 1.200-2.500 mm, e %argila para ambas entre 1-40%. O cenário atual evidencia que para pitaya vermelha 9,9% do território possui aptidão alta, 87% média e 3,1% baixa e para pitaya amarela 53,6% aptidão alta, 43,2% média e 3,2% baixa. Os resultados demonstram maior sensibilidade na aptidão frente as mudanças climáticas para espécie S. megalanthus, onde as relações de aptidão média e baixa predominam, em contraste, na espécie H. undatus predominam aptidão alta e média.

Objetivou-se realizar o zoneamento edafoclimático para a cultura da bananeira no Brasil no cenário atual e em tendências climáticas futuras. O zoneamento atual foi realizado com dados meteorológicos obtidos junto ao INMET referentes a Tar e Panual (1988-2018). O GCM escolhido foi  o BCC-CSM 1.1, correspondendo aos RCPs 4.5 e 8.5 para o período 2041-2060, obtido através da plataforma CHELSA V1.2. Em relação ao solo utilizou-se imagens matriciais nas profundidades de 5-15 cm do SoilGrids. Para a realização dos mapas, utilizou-se o software ArcGis 10.8. Considerou-se áreas favoráveis a cultura da bananeira quando Tar apresentou-se entre 20-29°C, Panual entre 1.200-1.900 mm e %Argsolo entre 30-55%. Realizou-se a síntese das classes edafoclimáticas em: preferencial, recomendável, pouco recomendável e não recomendável. Os resultados demonstraram que não houve mudanças drásticas no total da área, no entanto há uma migração das zonas tropicais para subtropicais e temperadas. As classes edafoclimáticas do cenário atual apresentou valores de 8,4% preferencial, 44,2% recomendável, 47,2% pouco recomendável e 0,2% não recomendável. No cenário 4.5, os valores foram de 15,2% preferencial, 43% recomendável, 37,5% pouco recomendável e 4,3% não recomendável, e no cenário 8.5, valores de 15,9% preferencial, 37,9% recomendável, 38,5% pouco recomendável e 7,7% não recomendável.