Introdução: Pacientes diagnosticados com colelitíase, submetidos a Colecistectomia Laparoscópica, podem apresentar coledocolitíase concomitante em uma proporção aproximada de 10 a 15% dos casos confirmados pela literatura. Entretanto, ainda não existe um consenso sobre o procedimento de padrão-ouro para o manejo de colelitiase concomitante com coledocolitíase. Associado a isso, com a preferência, tanto dos pacientes como dos profissionais, por opções minimamente invasivas e mais seguras para o tratamento da colelitiase concomitande com coledocolitíase, a CPRE associada CVL constitui uma opção amplamente defendida e aceita em diversas literaturas. Relato do Caso: A. A. B., 35 anos, procurou atendimento hospitalar com um quadro típico de abdome agudo concomitante com icterícia. Realizou US de abdômen que diagnosticou colelitíase e, posteriormente uma RM confirmou coledocolitiase concomitante. Encaminhado para cirurgia, foi submetido a uma CPRE e CVL em um só tempo. O paciente teve alta no dia seguinte e recuperou satisfatoriamente. Conclusão: Com o êxito completo do procedimento cirúrgico realizado, pode-se dizer que a colecistite associada à coledocolitíase, de fato, pode ser tratada de forma segura e eficaz por meio de uma Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada concomitante com a Colesistectomia Laparoscópica em um só tempo.

O ingresso em uma universidade apresenta uma grande alteração no padrão de vida do indivíduo. O acúmulo de atividades acadêmicas e o estresse frequente relacionado à ansiedade frente aos estudos são fatores que possibilitam o sedentarismo, a alimentação inadequada e a falta de motivação, com consequente aumento do peso. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo apresentar, por meio de uma revisão bibliográfica, o impacto da obesidade na qualidade de vida dos estudantes universitários. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que busca conscientizar, reconhecer e sintetizar a produção de conhecimento acerca de um tema. Foi realizada a busca dos dados nas bases de dados Google Scholar, SCIELO e LILACS, em português, por meio dos seguintes descritores: obesidade, qualidade de vida, estudante universitário, combinados entre si. Os estudos demonstraram que fatores sociais, econômicos e culturais estão presentes na determinação da obesidade. O excesso de peso entre os universitários está relacionado à má alimentação, à menor faixa etária e à menor exposição à universidade, ou seja, àqueles que estão no primeiro ano. Assim, conclui-se que é imprescindível que haja um maior incentivo no meio universitário à prática de atividade física e a uma adoção de um estilo de vida saudável a fim de diminuir e evitar a obesidade para que, em contrapartida, haja o aumento da qualidade de vida.

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Investigar as evidências científicas no contexto atual sobre o uso de corticosteroides para tratamento contra a Covid-19. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que busca evidências sobre o uso de corticosteroides no combate a Covid-19. A pesquisa foi realizada por meio de bases de dados PubMed, MEDLINE, Scielo, CDSR, Google Scholar, BVS e EBSCO. Tendo como critérios de inclusão, os artigos originais que abordam a relação corticosteroides e a Covid-19 no período de 2020 a 2021. Dessa maneira, totalizaram-se 27 produções científicas para a revisão integrativa da literatura. O uso adequado de corticosteroides foi associado a uma redução de mortalidade e da internação de pacientes infectados pelo SARS-CoV2, sendo preferível a utilização em um curto prazo, para assim, diminuir a necessidade de oxigenoterapia. Em contrapartida, com a introdução precoce do fármaco, implica na inibição da cascata inflamatória que pode ocasionar à insuficiência respiratória e consequentemente, ao aumento das evoluções para UTI e para o suporte ventilatório. Tais medicamentos, não são recomendados corriqueiramente para Covid-19 sem indicação de alternativa. Com isso, não devem ser administrados em indivíduos que não requerem suplementação de oxigênio. Os corticosteroides, portanto, precisam ser usados com cautela, considerando a relação risco-benefício, como uma abordagem terapêutica de curto prazo, para apresentarem evidências de sobrevida. No entanto, o uso prolongado de esteroides pode ser prejudicial, assim como, não obtêm indícios de que o manejo a longo prazo aos infectados por Covid-19 previnem o paciente de não evoluir para complicações.