Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar as potenciais diferenças em relação à restrição ao crédito entre empresas de capital aberto e fechado e, para tanto, foram coletadas informações financeiras de 291 empresas brasileiras de capital aberto e 325 empresas de capital fechado, de 2012 a 2016.Fundamento: As teorias clássicas de finanças defendem que a assimetria de informações é uma das principais causas para fortalecer a barreira entre investidores e empresas. A partir disso, seria plausível presumir que empresas abertas tem menor dificuldade para conseguir capital, próprio ou de terceiros, dado seu maior nível de disclosure. Método: Regressão em painel, tendo caixa como a variável dependente e fluxo de caixa como a principal variável explicativa.Resultados: Os resultados apontam que empresas de capital aberto têm maior dependência do caixa e fluxo de caixa em relação às empresas de capital fechado. Uma sub amostra construída utilizando o propensity score matching corroborou os resultados do estudo. Isso implica na existência de maior restrição ao crédito para empresas de capital aberto do que para as empresas de capital fechado.Contribuições: As principais causas por trás dos resultados inesperados são as particularidades do mercado de crédito brasileiro (forte atuação do BNDES), associadas ao fato de que empresas de capital aberto foram, em média, mais afetadas pela recessão econômica de 2015-2016 do que as empresas as empresas de capital fechado.
ResumoO processo de implementação do International Financial Reporting Standards (IFRS) nas empresas brasileiras ocasionou diversas mudanças organizacionais, gerando em algumas delas, em diferentes intensidades, o fenômeno de resistência à mudança. A ocorrência desse fenômeno fez com que a adequação às novas normas fosse prejudicada. Este artigo tem como objetivo justificar as diferentes formas de resistência encontradas por Boscov (2013) em três empresas brasileiras, que estavam passando pelo processo de convergência internacional das normas contábeis, sob o olhar das três etapas de mudança propostas por Lewin (1947). Esperase que, utilizando a teoria de Lewin, potenciais justificativas para a incidência do fenômeno de resistência à mudança das normas contábeis sejam levantadas e melhor compreendidas. Para isso, foi realizado um ensaio teórico acerca do tema resistência à mudança em razão da implementação do IFRS. Após o estudo, foi concluído que, das três empresas acompanhadas por Boscov (2013), somente uma companhia conseguiu atingir a implementação plena das novas normas com a ausência de resistência. Nas outras duas empresas, há o fenômeno de resistência à mudança, nas quais os números gerados pelo IFRS não são usados de forma consensual no processo de tomada de decisão. Aponta-se como causa desse fenômeno a percepção inicial, por parte dos agentes nas empresas, de que a mudança não traria grandes benefícios ao processo de tomada de decisão da companhia. Para estudos posteriores, recomenda-se uma análise de como está o fenômeno de resistência nessas duas companhias atualmente e ampliação da amostra de estudo.Palavras-chave: implementação do IFRS, mudanças organizacionais, etapas de mudança de Lewin (1947), resistência à mudança.Processo de Implementação do IFRS: um ensaio teórico sobre as justificativas relacionadas a resistências às mudanças organizacionais sob a teoria de Lewin
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