O artigo resulta de uma pesquisa junto aos egressos do curso de psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, no período de 2010 a 2017, e teve como objetivo conhecer e avaliar a satisfação dos egressos sobre a sua formação educacional e inserção profissional. Trata-se de uma investigação descritiva com finalidade exploratória, de natureza quanti-qualitativa. Ao analisar o percurso dos egressos, realizou-se um recorte de dados para relacionar a graduação e a atuação profissional recente, acrescido ou não da continuidade dos estudos. Os resultados apontam que 39,7% dos egressos escolheram sua atual área de atuação por fatores de ordem interna, 88,8% afirmam ter alcançado os objetivos profissionais após a graduação, 67,4 % demonstram-se satisfeitos com suas atuais condições de trabalho, 84,4% afirmam já ter realizado alguma pós-graduação para aprimorar conhecimentos técnicos científicos, 53,4% sentem-se seguros para atuar com supervisão, 37,9% dos egressos encontram-se morando com cônjuges/companheiros e 70,3% afirmam ter recebido suporte emocional e financeiro de seus familiares durante a graduação. Portanto, os dados apontam que os egressos avaliam de forma positiva o seu o processo de inserção e atuação profissional recente.
Este estudo investigou a trajetória educacional e profissional de egressos do curso de psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ingressantes de 2008 a 2013. Trata-se de investigação descritiva e exploratória, de natureza quantitativa. Com 103 participantes formados entre 2010 e 2017, utilizou-se questionário online com perguntas fechadas e abertas, baseado nos eixos: informações sociodemográficas, trajetória no curso, avaliação do curso, formação complementar e atuação profissional. Os resultados apontam satisfação na formação recebida na instituição, prevalecendo a atuação tradicional em clínica (48,5%), combinada à psicologia organizacional e do trabalho (34,8%). Esse cenário guarda relação direta com experiências na graduação (atividades de extensão e estágios). Destacam-se, ainda, inserções em psicologia social (22,7%), psicologia escolar/educacional (13,6%), além de psicologia jurídica (4,5%), do esporte (3%), hospitalar (3%) e psicopedagogia (3%). O avanço dessas práticas evidencia campos de atuação antes fechados à psicologia, concomitantemente às políticas públicas que recentemente têm exigido a presença deste profissional.
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