Os hemangiomas são neoplasias vasculares benignas que podem acometer a cavidade oral. Podendo ser vistas, principalmente, nos lábios, língua, mucosa jugal e palato. Se caracterizam como lesões de coloração vermelho intenso ao aspecto arroxeado, de superfície lisa ou nodular, com extensão variável. Diversas modalidades de tratamento são descritas na literatura como escleroterapia, crioterapia, corticosteroides tópicos e/ou sistêmicos, remoção cirúrgica e terapia de fotocoagulação a laser. Este artigo tem como propósito relatar um caso de hemangioma em dorso de língua o qual foi optado por uma abordagem cirúrgica da lesão por apresentar interferência com as funções fisiológicas de deglutição, mastigação e fala da paciente. Após o período de controle de seis meses, manteve-se função habitual da língua, não havendo quaiquer sinal de recidiva da lesão.
A pandemia pela COVID-19 promoveu o comprometimento dos sistemas de saúde de diversos países. Este estudo retrospectivo foi realizado para avaliar o efeito provocado pela pandemia no serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel. Foram comparados os pacientes atendidos no período de pandemia, entre 16 de março de 2020 até 15 de março de 2021, com o mesmo período, um ano anterior, denominado pré-pandemia. Os dados foram categorizados com base no total de atendimentos, horário e data de admissão e etiologias. Variações de idade e sexo também foram avaliadas. Estatísticas foram admitidas com significância em p <0,05. Os resultados demonstram que houve redução dos casos durante a pandemia (n=321) comparado com o período pré-pandemia (n=423 p=0,03). Também houve diminuição nas admissões noturnas entre os períodos (n=126 e n=181, respectivamente) com significância (p=0,037). Em relação ao sexo, o perfil de pacientes masculinos apresentou redução (n=220 e n=303, p=0,005). A etiologia de casos de agressão física apresentou redução significativa (n=38 e n=64, p=0,016) assim como os casos de multifatorial (n=49 e n=97, p=0,011). O período de pandemia mostrou associação com a redução de pacientes com trauma bucomaxilofacial. Concluiu-se que a redução de casos admitidos no período noturno assim como de pacientes do sexo masculino pode ser atribuída como resultado das restrições de circulação que a pandemia impôs. O efeito do consequente distanciamento social, sugere uma diminuição no trauma bucomaxilofacial devido à agressão física.
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