A legalização do divórcio no Brasil possibilitou o reconhecimento legal da pluralidade de relações familiares presentes na sociedade. Nesse contexto, pode-se apontar o surgimento da legislação sobre a guarda compartilhada como uma possível resposta às novas configurações familiares. Este estudo teve por objetivo compreender os aspectos que se apresentam no cotidiano dos operadores do Direito sobre a aplicabilidade do instituto da guarda compartilhada e os principais entraves à sua utilização. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de caráter qualitativo, com a participação de quatro juízes e quatro promotores, de cidades da região central do Rio Grande do Sul. O estudo ocorreu a partir de entrevistas semiestruturadas e a análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Conteúdo. Os participantes assinalaram algumas questões que podem estar interferindo na aplicabilidade da guarda compartilhada: o conflito entre os responsáveis; a obrigatoriedade do pagamento dos alimentos; a influência dos advogados; a idade das crianças, entre outros. Evidencia-se que a aplicabilidade deste instituto mostra-se um desafio e um objetivo a ser alcançado. Dessa forma, compreende-se que ponderar e superar cada uma das questões que foram mencionadas converte-se em um desafio cotidiano para todos os profissionais que atuam com relações familiares no contexto pós-divórcio.
A interação inicial mãe-bebê, marcada por uma intensa adaptação por parte da mãe às necessidades do filho, é essencial para o desenvolvimento do bebê. Igualmente importante é a interação que vai estabelecendo-se na díade, à medida que a mãe vai retomando outros interesses e o bebê adquirindo maior autonomia. Assim, o presente artigo teve como objetivo compreender a experiência da interação mãe-bebê para mães adolescentes. O trabalho teve caráter qualitativo, com delineamento exploratório e descritivo, e foi realizado a partir de entrevistas semiestruturadas com mães adolescentes e observações da relação da díade mediada pelo brincar. A análise dos dados foi realizada através da análise de conteúdo. Foi possível perceber que as participantes desenvolveram um estado de adaptação e devoção aos filhos. Ainda, observou-se o cuidado das mães com os filhos, mas também a autonomia proporcionada aos bebês. Assim, apesar das dificuldades inerentes ao processo da maternidade na adolescência, pode-se compreender que a interação mãe-filho estava permeada por afeto e cuidado, o que possibilita a constituição do bebê enquanto sujeito. Por fim, destaca-se que a condição para o desempenho da função materna não estaria atrelada necessariamente à idade da mãe, mas às suas experiências subjetivas e a sua capacidade de investimento.
ResumoO presente artigo visa demonstrar a importância do brincar na vida de crianças internadas para tratamento oncológico a partir do relato de experiências de participantes de um projeto de extensão no Centro de Tratamento Oncológico-Hematológico de um hospital público no interior do Rio Grande do Sul. O projeto procura proporcionar um ambiente saudável no contexto de hospitalização por meio do brincar. As experiências na interação lúdica com as crianças revelam a importância do brincar ao auxiliar a criança em tratamento a elaborar conflitos e viver os aspectos saudáveis da infância. Palavras-chaveBrincar; crianças; hospitalização.
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