Introdução: Relacionamentos são considerados demasiadamente importantes e se constituem como parte da formação, amadurecimento e processo de desenvolvimento da vida humana. Objetivo: Sendo assim, o presente artigo objetiva compreender os possíveis impactos dos términos de relacionamentos amorosos e suas implicações emocionais e comportamentais na vida do sujeito. Método: Para tal, foi realizada uma revisão narrativa de literatura (RNL) dividida em três etapas, sendo a primeira: o processo de busca inicial, a segunda: a exclusão de artigos sem os critérios elegíveis para inclusão, e a terceira: leitura completa dos artigos restantes. Foram eleitos 32 artigos para a amostra final desse estudo. Resultados: Diante de evidências sistematicamente coletadas, pode-se perceber que as alterações no pós-rompimento de relacionamento amoroso, a nível psicológico, podem ser compreendidas de duas formas: positivas e negativas. Destacando-se na primeira: sensação de alívio, memórias positivas, sentimento de liberdade, e na segunda: a prevalência de ansiedade, depressão, angústia, raiva, tristeza, luto, baixa autoestima e a sensação de desamparo. Em relação às alterações comportamentais, foi perceptível comportamentos de perseguição, provocação e criminoso. Considerações finais: Conclui-se, portanto, que os relacionamentos amorosos apresentam implicações significativas na vida daquele que passa, sobretudo do ponto de vista dos impactos psicológicos negativos e comportamentais, não obstante haja efeitos psicológicos positivos consideráveis e passíveis de maiores investigações. Além disso, através do mapeamento dos achados acerca das implicações psicológicas e comportamentais do término de um relacionamento amoroso, tornou-se possível organizar em único local os principais achados que corroboram para a elucidação e ampliação do debate referente a tal temática, resultando, portanto, em uma maior acessibilidade a essas informações, sobretudo no âmbito da literatura brasileira.Palavras-chave: angústia psicológica, relacionamento amoroso, término do relacionamento amoroso, sintomas psicológicos, comportamento.
A neuropsicologia é uma área de estudo que engloba os aspectos físicos e cognitivos; portanto, é possível investigar as diversas nuances que envolvem os transtornos psiquiátricos, sobretudo o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). OBJETIVO: Este estudo objetivou apresentar evidências científicas e sistematizar as principais compreensões da literatura científica publicadas entre 2010 e 2021 acerca das características e alterações neuropsicológicas presentes no TPB. MÉTODO: Durante os meses de fevereiro e março de 2020, realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica acerca da temática em questão, sendo utilizados os descritores indexados no DeCS: Transtorno da Personalidade Borderline; Transtorno da Personalidade Limítrofe; Neuropsicologia; Neurobiologia. Para realizar a pesquisa, os descritores foram combinados nas bases de dados SciELO, PepsiC, pubMED/Medline e BVS/Lilacs. RESULTADOS: Associadas ao TPB, foram identificadas alterações a nível cognitivo, assim como alterações em estrutura e função nas regiões (amígdala, hipocampo e hipotálamo) que comportam o sistema límbico do cérebro à outras alterações externas a esse sistema. A nível cognitivo destacam-se: menor funcionamento adaptativo, alterações na memória, atenção e no processamento emocional. Na amígdala evidencia-se: o aumento das ativações em contraste com a redução e a diminuição do volume. Já nos outros dois, redução do volume do primeiro em contraste com o aumento do segundo. Externa à região límbica ressaltam-se alterações nas regiões de controle pré-frontal e a maior concentração de N-acetilasparto e glutamato. CONCLUSÃO: O TPB apresenta alterações a nível cognitivo e a nível biológico; no entanto, tornam-se necessárias maiores investigações acerca da inter-relação entre essas alterações.
<p>Este estudo objetiva, a partir de uma revisão narrativa da literatura (RNL), evidenciar por meio de produções científicas publicadas entre os anos 2006 e 2021, os principais impactos psicológicos ocasionados pelo fim de um relacionamento amoroso em indivíduos do sexo feminino. Para a construção dessa revisão, realizou-se uma busca nas bases de dados Scielo, Pepsic, Pubmed/Medline, BVS/Lilacs e Google Acadêmico, nos meses de junho e julho de 2021. O encaminhamento de seleção foi dividido em duas etapas: na primeira, foi feita a busca inicial, sendo encontrados 157 artigos; na segunda etapa, foi realizada a leitura, considerando os critérios de exclusão e inclusão. Por fim, foram selecionados 13 artigos para amostra final deste estudo. A partir dessa amostra, os resultados encontrados evidenciaram a presença de efeitos negativos como depressão, angústia, estresse, tristeza e luto, assim como efeitos positivos como o alívio e a felicidade foram também encontrados, sendo os efeitos negativos aqueles com maior frequência. Para além disso, os resultados do estudo também constataram que as mulheres podem ser, frequentemente, vítimas de perseguição ou <em>stalking</em>, ameaças e violência, ressaltando também que esta população seria a que mais sofre com brigas na ocorrência de um rompimento. Enfim, concluiu-se que o término de um relacionamento amoroso pode vir a ocasionar implicações psicológicas desde sofrimento psíquico e traumas até o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos na população feminina. Acreditamos que isso se dá, possivelmente, devido à socialização feminina voltada para os relacionamentos amorosos como caminho para o sucesso e através da produção de sentido da vida por meio da constituição familiar.</p>
OBJETIVO: Apresentar e sistematizar as principais evidências científicas a respeito do transtorno de personalidade borderline em homens (TPB). MÉTODO: Durante o período de abril de 2021, realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica acerca da temática em questão, sendo utilizados os descritores indexados no DeCS: Transtorno da Personalidade Borderline; Transtorno da Personalidade Limítrofe; Masculino; Fatores Desencadeantes; Cognição; Neurobiologia; Comportamento Social. Para realizar a pesquisa, os descritores foram combinados nas bases de dados Medline, Lilacs e EBCS nos sites de Busca Pubmed e na Biblioteca Virtual em Saúde – BVS. RESULTADOS: Foi possível identificar algumas alterações comportamentais, de humor e neuropsicológicas em homens com TPB. Dentre as alterações comportamentais, a mais prevalente foi a agressão (37,5% dos artigos). Do mesmo modo, a alteração de humor mais encontrada foi a desregulação emocional (12,5% dos artigos), muito comum em pacientes com TPB; igualmente, as alterações a nível neuropsicológico com maior quantidade de achados envolvem alterações na região da amígdala (20,83% dos artigos), córtex (16,66% dos artigos), bem como o hipocampo (16,66% dos artigos), regiões essenciais para o controle do humor e tomada de decisão. CONCLUSÃO: Foi possível concluir que existem algumas alterações comportamentais, de humor e neuropsicológicas que são mais prevalentes no gênero masculino, sobretudo aquelas que envolvem agressão, raiva e seus fatores neuropsicológicos associados. Dito isso, considera-se que a sistematização dessas informações contribui na identificação e controle dos casos de TPB em homens, assim como colabora para o desenvolvimento científico do campo da psicopatologia em relação aos processos que envolvem tal patologia
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