Este estudo teve como objetivo estudar a associação do padrão mastigatório com simetria facial, disfunção temporomandibular e postura corporal. Foram selecionados 40 alunos de graduação e pós graduação do curso de Odontologia da Universidade de Araraquara-UNIARA, de ambos os gêneros, com idade entre 18 e 30 anos. Os critérios de inclusão foram: oclusão normal, bom estado de saúde geral, ausência de patologias crônicas como fibromialgia e artrite, ausência de discrepâncias esqueléticas, boa saúde periodontal e dentária. Os participantes foram submetidos à avaliação do padrão mastigatório, da postura de ombros e cabeça, análise da simetria facial, análise funcional da oclusão e verificação da presença de disfunção temporomandibular (DTM). A identificação do padrão mastigatório foi realizada por três examinadores devidamente treinados, utilizando o método da observação direta associada à imagens de vídeo. Foram registrados em uma ficha clínica os seguintes itens: lateralidade (guia canino ou função em grupo) e ângulo funcional mastigatório de Planas (AFMP). Para análise da DTM foi utilizado o RCD∕TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). As avaliações de postura de ombros e da simetria facial foram realizadas por meio de fotografias utilizando-se o programa Image J (National Institutes of Health, Bethesda, USA). Os resultados obtidos mostraram que 15 indivíduos apresentaram mastigação unilateral e 25 mastigação bilateral. Foi encontrada forte correlação entre o padrão mastigatório e a postura de ombro (CC (coeficiente de contingência)= 0,510), de cabeça (CC=0,673) e também com o AFMP (CC=0,747). Os diagnósticos de desarranjos de disco (p=0,0378) e desvio da linha média (p=0,0111) apresentaram diferença estatística nas frequências relatadas entre os grupos, sendo o padrão “normal” mais frequente nos pacientes com mastigação bilateral. Diante dos resultados, foi possível concluir que a mastigação unilateral apresenta uma associação com a presença de sinais e sintomas da DTM, com desvios na linha média e com alterações na postura de ombro, cabeça e AFMP.
Este avaliou a influência da força ortodôntica em implantes submetidos a carga imediata. Para isso foram selecionados pacientes com ausência de dente posterior mandibular, que estão em tratamento ortodôntico cujo planejamento se faz necessário ancoragem esquelética. Os pacientes foram submetidos a cirurgia de instalação de implantes com conexão protética Cone Morse e torque de 45 N.cm. Em seguida, foi realizada a moldagem, confecção e instalação dos provisórios em infraoclusão. Em seguida, foram feitas as fixações ortodônticas de tubo duplo inferior de Edgewise / Ricketts e, em seguida, iniciada a mecânica dos arcos de acompanhamento para a verticalização dos molares, sustentados pelo implante com variação entre 50-150 g, por 6 meses. Foram realizadas análises perda óssea marginal e de frequência de ressonância (RFA) nos períodos T0 (imediatamente após a instalação do provisório) e T1 (180 dias). Foram selecionados 9 pacientes totalizando 10 implantes mandibulares. Porém apenas 5 implantes apresentaram estabilidade primária superior à 45N.cm. Na análise da perda óssea marginal, notou-se perda óssea de 1,21 ± 1,66 mm, sendo que não houve diferença estatisticamente significativa entre a região mesial (1,09 ± 1,6mm) e distal (1,34 ± 1,9mm) (P = 0.690). Já na análise RFA, houve diferença estatisticamente significativa entre os períodos T0 (67,3 ± 11,7) e T1 (76,8 ± 4,95) com valor de P=0,008. A força ortodôntica não interfere na estabilidade de implantes de carga imediata. Novos estudos com maiores períodos de acompanhamento e avaliação são necessários para se obter resultados mais consistentes.
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