A colecistectomia se destaca como o procedimento mais prevalente nas cirurgias gastrointestinais eletivas, com mais de sessenta mil internações anuais no Brasil, o que corresponde a um dos maiores problemas de saúde pública. O objetivo do estudo foi avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à colecistectomia em um hospital particular do sudoeste goiano, com ênfase nos fatores de risco modificáveis. Foram analisados 489 prontuários médicos das cirurgias realizadas no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020, dos quais 462 foram incluídos como amostra. O perfil mais comum foi caracterizado por: sexo feminino, média de 41 anos, história prévia de gestação e obesidade. Identificado 144 pacientes etilistas, 78 tabagistas e 240 (51,56%) com comorbidades associadas. 365 (79%) realizaram cirurgia por videolaparoscopia. A taxa de conversão foi de 1,08%. 95 (20,56%) pacientes apresentaram complicações operatórias com relação estatística significativa à idade, hipertensão arterial e dislipidemia. Conclui-se que o perfil mais suscetível às doenças da via biliar deve ser alvo de conduta clínica multiprofissional para a identificação e tratamento precoce, com conseguinte, redução de complicações operatórias na população.
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