A vacina contra o novo coronavírus é uma alternativa para reduzir os indicadores de mobimortalidade e de hospitalização, concentradas, em especial, nos pacientes da faixa etária acima dos 60 anos. O objetivo do trabalho é analisar o impacto da vacinação contra o SARS-CoV-2 na taxa de internação e de mortalidade de pacientes idosos no período de 2021-2022 no estado de Alagoas, Brasil. O estudo é de caráter quantitativo, observacional, transversal e retrospectivo. Estatisticamente, foram realizadas análises descritivas. As variáveis utilizadas foram: casos, óbitos, hospitalizações e vacinação de pacientes com 60 anos ou mais. Os dados utilizados são de caráter público e obtidos em repositórios governamentais. Alagoas acumula, 30.071 casos confirmados e 4.628 óbitos entre idosos por COVID-19. Quanto à vacinação, o estado aplicou 5.927.331 doses, sendo os idosos responsáveis por 33,84% com três doses ou mais. É possível observar uma redução na taxa de novos casos confirmados, internação e óbitos por COVID-19 quando correlacionada à imunização. Observa-se que Alagoas reduziu a incidência de novos casos, hospitalização e óbitos por COVID-19 à medida que avançou a campanha de vacinação. Os achados sugerem uma contribuição da imunização no curso da doença, em especial, no controle de casos graves e de mortalidade.
A Pandemia de Covid-19 expôs uma Conjuntura Internacional marcada por uma preocupação crescente acerca da necessidade de estabelecer protocolos sanitários para o devido manejo da crise instaurada. No Brasil, essa pandemia foi marcada pela carência e a desigualdade de acesso a insumos hospitalares e pelo descontrole das medidas sanitárias, adiciona-se ainda o fato de que há um forte contexto de desigualdade social no país. Assim, o presente estudo tem por objetivo a análise do perfil dos óbitos por Covid-19 nas cinco regiões brasileiras, destacando as condições que potencializam a doença. Os dados foram obtidos de um Banco de Dados Nacional – SRAG 2020, sendo coletadas informações referentes a 174.059 pacientes que foram a óbito pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da Covid-19, ocorridas durante o ano de 2020. Observou-se que dos 174.059 óbitos, a maioria era do sexo masculino, grande parte ocorreu na região sudeste, e as faixas etárias mais prevalentes foram de 70 a 79 anos, 60 a 69 anos, e 80 a 89 anos. Quanto aos sinais/sintomas e às doenças preexistentes que foram mais recorrentes, tem-se: Dispneia, Tosse, Saturação de Oxigênio (SatO2) < 95%, Desconforto Respiratório, Cardiopatias, Diabetes, Hipertensão Arterial Sistêmica, Patologias Renais, Doenças Neurológicas, Pneumopatia Crônica e Obesidade. Constata-se uma relação importante entre a mortalidade provocada pela Covid-19 e a ocorrência de algumas variáveis, como a idade avançada, o gênero masculino e a presença de algumas doenças preexistentes, sobretudo, as seguintes: Doença Cardiovascular Crônica, Diabetes mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica.
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