Introdução: Os avanços nas políticas de saúde ainda não são suficientes para interromper a disseminação do HIV/AIDS, seus episódios de instabilidade, agudização e desfechos desfavoráveis, tais como hospitalizações e óbitos. Nesse sentido, é essencial garantir, promover e operacionalizar cuidados ampliados em saúde, e integrados entre seus setores e atores, em especial as redes sociais de apoio e suporte. Objetivo: Caracterizar a rede social de apoio de pacientes soropositivos hospitalizados. Métodos: Participaram deste estudo seis acompanhantes pertencentes a rede de apoio do paciente internado na Enfermaria de Infectologia do Hospital de Base de São José do Rio Preto, entre os meses de agosto e dezembro de 2018. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de Anamnese; Clinical Interview Schedule – Revised (CIS-R) e Escala de Sobrecarga do Cuidador de Zarit. Resultados: Acompanhantes do sexo feminino (50%) e masculino (50%), média de idade 46 ± 17,16. A vinculação predominante foi a fraterna (33%). Dos seis participantes, quatro (67%) foram classificados como “casos” (≥11); destes, 50% foram descritos com distúrbio emocional clinicamente significante leve, 25% com distúrbio emocional subclínico leve e 25% com distúrbio psiquiátrico moderado. Ademais, todos (100%) verbalizaram reações negativas diante da descoberta do diagnóstico, bem como não apresentaram percepção de sobrecarga. Conclusão: A rede de apoio aos pacientes soropositivos foi formada por uma proporção similar de homens e mulheres de meia-idade, com escolaridade média e vínculo fraterno. Nesta rede predominou a ausência de acompanhamentos psicológico e psiquiátrico prévios, a verbalização de reações negativas frente a descoberta do diagnóstico, a não percepção de sobrecarga e o relato de repercussões negativas frente ao cuidar. Por tanto, é necessária a implementação de suporte psicológico e psicoeducação para melhorar a qualidade de vida desta população. Palavras-Chave: HIV; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Hospitalização; Apoio social.
A terapia antirretroviral, tratamento padrão para HIV/aids, requer taxas de adesão da ordem de 95% para ser efetiva. O objetivo deste estudo foi avaliar adesão, suporte social, transtornos mentais, sintomas de depressão e percepção de autoeficácia para aderir ao tratamento em pacientes vivendo com HIV. Trata-se de estudo descritivo transversal com pacientes em tratamento antirretroviral, que responderam a instrumentos de autorrelato. Participaram 66 pacientes, 34 homens e 32 mulheres. A maioria apresentou excelente controle da carga viral e sintomas mínimos de depressão; a média do suporte social percebido foi alta, especialmente para os homens. Verificou-se menor pontuação de autoeficácia em mulheres e níveis baixos/insuficientes de adesão em 24 pacientes (17 mulheres). A adesão apresentou correlação significativa com as variáveis autoeficácia, gênero masculino, escolaridade, carga viral e suporte social.
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