Introdução: As hortaliças estão ocupando cada vez mais espaço nas refeições dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos, quando contaminados pelo meio ambiente ou pelo processo de manipulação, favorecem a cadeia de transmissão de parasitoses intestinais. As verduras podem conter cistos de protozoários, ovos ou larvas de helmintos, levando a um grave problema de saúde pública no Brasil. As manifestações clínicas mais comuns dessas parasitoses são: diarreia, náuseas, dificuldade de ganhar peso, anemia, má absorção de nutrientes, entre outras. Na Amazônia, a cidade de Santarém ocupa o 3º pior lugar no ranking de saneamento básico do país. Objetivos: investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres de Santarém, Pará. Além disso, identificar quais hortaliças e feiras têm maior incidência de contaminação. Material e métodos: Foram adquiridas 42 amostras de alface, couve e cheiro-verde. As coletas foram realizadas entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Em cada feira, as bancas foram escolhidas aleatoriamente. As amostras foram analisadas através das técnicas de sedimentação espontânea e flutuação, com adaptações para olerícolas, totalizando 84 lâminas lidas. Resultados: Todas as variedades de hortaliças examinadas apresentaram algum grau de contaminação, sendo a alface (35%) e o cheiro-verde (35%) os mais frequentes. A feira 3, localizada na zona norte da cidade, foi a que teve taxa mais elevada de contaminação (50%). As espécies de enteroparasitas encontradas foram: Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Endolimax nana, Balantidium coli, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermiculares. A espécie mais frequente foi E. histolytica, que causa a disenteria amebiana. Conclusão: É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do armazenamento dessas hortaliças nas feiras. E faz-se necessária a conscientização da população a cerca da forma correta de higienização das verduras no momento do consumo.
Introdução: As hortaliças são importantes fontes de nutrientes necessários para o ser humano e por conta disso podem se tornar uma via de infecção parasitária se não tratadas corretamente em todas as fases de manipulação. Objetivo: A partir disso, esse trabalho objetivou analisar a presença de enteroparasitas nas hortaliças (alface, cheiro verde e couve) comercializados nos supermercados na cidade de Santarém - Pará. Materiais e Métodos: Foi realizado uma análise parasitológica utilizando o método de Hoffman (sedimentação) e a técnica de Willis (flutuação). Foram coletadas 75 amostras em 25 supermercados da zona urbana. Foram analisadas as 75 amostras de hortaliças, sendo 25 de alfaces (Lactuca sativa), 25 de cheiros verde completo com cebolinha, coentro e chicória (Allium schoenoprasum, Coriandrum sativum e Eryngium foetidum L) e 25 de couves (Brassica oleracea). As observações foram feitas ao microscópio ótico com lente objetiva de 40x. Resultados: Os registro parasitológicos apresentados nas amostras foram 80% nas alfaces, 60% nos cheiros verde e 56% nas couves. Os principais parasitas encontrados foram Entamoeba coli, Endolimax nana, Entamoeba histolytica, Strongyloides stercoralis e Ancilostomídeos ssp. Das hortaliças que apresentaram contaminação, se destaca a alface com o maior índice. Conclusão: A análise mostrou contaminação em todos os tipos de hortaliças apresentadas e evidencia as más condições sanitárias em alguma das fases de manipulação, por isso é de suma importância a lavagem correta desses alimentos com água e cloro antes de consumi-las. Além disso, as presença de parasitoses nesses alimentos traz a necessidade de políticas públicas visando a melhoria da qualidade sanitária na região.
As hortaliças estão ocupando cada vez mais espaço nas refeições dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos, quando contaminados pelo meio ambiente ou pelo processo de manipulação, favorecem a cadeia de transmissão de parasitoses intestinais. Na Amazônia, a cidade de Santarém ocupa o 3º pior lugar no ranking de saneamento básico do país. Dessa forma, esse trabalho propõe-se a investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres do município. Foram coletadas, no total, 42 amostras analisadas pelos métodos de Hoffman e Willis. Das 42 amostras analisadas, 20 (47,61%) apresentaram algum grau de contaminação. Entre as feiras, a que apresentou maior taxa de contaminação foi a Feira 3 (50%) localizada na zona norte da cidade. Dentre as hortaliças analisadas, alface e cheiro-verde se mostraram como as mais contaminadas (35% e 35%, respectivamente). É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do acondicionamento dessas hortaliças nas feiras.
Introdução: Em todo o Brasil ocorrem enfermidades causadas por parasitas, esses podem ser encontrados em diversos ambientes como as praças de recreação, deixando vulneráveis os frequentadores dessas áreas. Para desenvolver políticas públicas voltadas ao manejo e monitoramento de áreas afetadas são necessárias pesquisas parasitológicas e ações de sanitizações para locais de recreação. Uma forma de analisar a condição sanitária pode ser feita através de amostras de areia coletadas em diferentes pontos, tendo como finalidade investigar possíveis contaminações parasitárias. Objetivo: Analisar publicações em artigos científicos sobre contaminação parasitária em praças de recreação nas cinco regiões do Brasil. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa documental através de artigos científicos encontrados na base de dados na internet com os seguintes indexadores: parasitas de áreas de recreação; contaminação parasitária; helmintos; doenças parasitárias, saúde pública; parques recreativos; ancilostomíase e zoonose. Resultados: Foram analisados ao todo 7 artigos relacionados a parasitoses em áreas de recreação; 2 da região Norte, 1 da região Nordeste, 1 do Centro-oeste, 2 do Sudeste e 1 do Sul. As principais técnicas de análises utilizadas pelos autores foram: Sedimentação espontânea (Hoffman et al.) utilizado em todos os trabalhos; técnica de flutuação simples (Willis) utilizadas em três pesquisas; e técnica de Centrifugo-flutuação (Faust) utilizadas em duas investigações. Os principais parasitas encontrados foram: (Larva visceral e larvas migrans cutânea) em um único trabalho; confirmado (Entamoeba coli) em dois estudos; resultado positivo para (Ancylostoma spp.) em quatro análises; atestado (Ascaris lumbricoides) em duas pesquisas; detectado (Strangyloides spp.) somente em uma investigação; constatado (Taenia spp) unicamente em uma análise; confirmado (Toxocara spp.) em dois trabalhos; atestado (Fasciola hepática) em um único estudo e positivado para (Giardia lamblia) unicamente em uma investigação. Conclusão: Os resultados foram positivos, uma vez que todas as análises realizadas foram detectadas a presença de diferentes parasitas, tornando conclusivo que as áreas de recreação pública são possíveis canais de contaminação por parasitoses, através do contato direto com o solo delas. Portanto, é possível orientar a população sobre a importância de medidas profiláticas após utilização desse nicho de ambiente e sobre o possível meio de contágio por parasitas.
Introdução: As hortaliças são importantes fontes de nutrientes necessários para o ser humano e por conta disso podem se tornar uma via de infecção parasitária se não tratadas corretamente desde a fase de pré-colheita incluindo fatores como preparação do meio de cultivo ou irrigação, até a pós-colheita com a distribuição e manipulação humana, principalmente na região na cidade de Santarém em que o saneamento básico é precário. Objetivo: A partir disso, esse trabalho objetivou analisar a presença de enteroparasitas nas hortaliças (alface, cheiro verde e couve) comercializados nos supermercados na cidade de Santarém, no estado do Pará. Material e métodos: Foi realizado uma análise parasitológica utilizando o método de Hoffman (sedimentação espontânea) para ovos, larvas e cistos mais pesados e a técnica de Willis (flutuação) para ovos e cistos mais leves. Foram coletadas 30 amostras de hortaliças em 10 supermercados da zona urbana. Foram analisadas as 30 amostras, sendo 10 de alfaces (Lactuca saliva), 10 de cheiros verde completo com cebolinha, coentro e chicória (Allium schoenoprasum, Coriandrum sativum e Eryngium foetidum L) e 10 de couves (Brassica oleracea). As observações foram feitas ao microscópio ótico com lente objetiva de 40x. Resultados: Os registros parasitológicos apresentados nas amostras foram 50% nas alfaces, 40% nos cheiros verde e 10% nas couves. Os principais parasitas encontrados foram Entamoeba coli, Endolimax nana, Entamoeba histolytica, Strongyloides stercoralis e ancilostomídeos. Das hortaliças que apresentaram contaminação, se destaca a alface com o maior índice. Conclusão: A análise mostrou contaminação em todos os tipos de hortaliças apresentadas e evidencia as más condições sanitárias em alguma das fases de manipulação, por isso é de suma importância a lavagem correta desses alimentos com hipoclorito de sódio diluído em água antes de consumi-las. Além disso, as presenças de parasitoses nesses alimentos trazem a necessidade de políticas públicas visando a melhoria da qualidade sanitária na região.
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