Introdução: A osteoporose é uma doença osteometabólica com alta prevalência em mulheres idosas, ocasionando importantes sequelas clinicas como fraturas e suas complicações. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico de internações por fraturas em mulheres idosas de 2013 a 2018. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados do Sistema de Morbidade Hospitalar do SUS referentes às internações em mulheres idosas no estado do Rio de Janeiro de 2013 a 2018. Foram avaliados: tipos de fratura, faixa etária (60-69,70-79 e 80 anos e mais) e taxa de mortalidade (multiplicada por 100). Calculou-se a taxa de internação utilizando a equação (A/B X 100.000), sendo A= número de internações por faixa etária e tipo de fratura e B= população residente estratificada por faixa etária de acordo com IBGE (Censo-2010). Resultados: Observou-se maior taxa média de internações na faixa de 80 anos e mais (624,79), seguida de 70-79 anos (279,39) e 60-69 anos (167,22). A fratura de fêmur apresentou maior taxa média de internação (1071,49), enquanto a fratura de crânio e dos ossos da face apresentou menor taxa (7,10). No entanto, a fratura envolvendo múltiplas regiões do corpo apresentou a maior taxa de mortalidade (9,5), seguida da de fêmur (6,06). O valor despendido com internações por fraturas em mulheres idosas no período estudado foi R$ 55.189.193,09. Conclusão: Com o avanço da faixa etária, houve aumento na taxa de internações por fraturas em mulheres idosas. É notório o impacto social e econômico das fraturas na população senil.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.