O artigo aqui apresentado busca observar a presença do tempo no poema Remedia amoris, de Ovídio, e a interferência desse elemento na cura do amor infeliz, no excerto que compreende os versos 79-134. Nesses versos ovidianos, a ideia apesentada é a de que o amor recente é mais fácil de curar que o velho amor, mais vigoroso e arraigado no coração do amante. A proposta deste artigo é verificar de que forma o poeta articula o elemento tempo à cura do mal do amor, buscando observar os recursos linguísticos que são utilizados para se referir a tal elemento e os exemplos que funcionam como confirmações dos preceitos enunciados. Remedia amoris; Ovídio; erotodidáxis; amor; tempo.
Este artigo tem como objetivo discutir interpretações biografistas de versos de Catulo, Ovídio, Lord Byron e Álvares de Azevedo. Para tanto, foram observados alguns versos desses poetas, bem como as apreciações de suas obras feitas por críticos literários. Conclui-se que, mesmo sendo considerado ingênuo ler tais textos como se fossem biografias, os limites entre a realidade do poeta e a expressão que constrói seus versos são tênues, e nem sempre é possível afastar rigorosamente as instâncias do real e do ficcional.
A minha mãe, mulher de fibra áspera e amor tenro, meu pilar.
AGRADECIMENTOSA realização da trajetória acadêmica só é possível por causa daqueles que, diariamente, nos ajudam a percorrer esse caminho. Por esse motivo, agradeço, em primeiro lugar, a todos os meus caros professores da graduação e pós-graduação do Instituto de Estudos da Linguagem, que me acompanharam no cotidiano das salas de aula e que, sem dúvida, são parte do que me tornei hoje como professora, e mais ainda, como pessoa. Agradeço, especialmente, aos professores doutores Isabella Tardin
608 (bem como a comparação com sua menção em Remedia Amoris) é ponto de partida para uma análise da figura de Vênus. O estudo visa, ainda, contribuir modestamente para a discussão sobre a concepção do sentimento amoroso em Ovídio, em particular a ideia de amor como doença.
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