Objetivo: Traçar o perfil das prescrições de psicotrópicos em uma farmácia comunitária do município de Sobral, Ceará. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de caráter quantitativo, onde foram coletadas 849 prescrições de psicotrópicos, referentes aos meses de fevereiro e março de 2016, observando os seguintes aspectos: sexo dos consumidores, tipos de psicotrópicos mais comercializados, classe terapêutica que teve maior dispensação, tipologia mais prescrita, classe médica que mais prescreveu e os possíveis erros na prescrição. Resultados: As mulheres representaram 62,6% dos usuários; a especialidade médica que mais prescreveu foi a Clínica Geral (35,9%), seguida pela Psiquiatria (28,1%); os medicamentos mais comercializados foram os antidepressivos (34,5%), seguidos pelos ansiolíticos (20,8%), antiepilépticos (16,5%) e antipsicóticos (12,7%). A principal irregularidade observada foi o nome do medicamento em desacordo com a Denominação Comum Brasileira (DCB) em 73,38% das prescrições. Conclusão: Os resultados indicam a necessidade de uma maior conscientização dos profissionais prescritores, de forma a tornar a prescrição mais correta possível, possibilitando ao usuário um atendimento pleno e eficaz.
<p>Drogas lícitas, tais como fumo e álcool, quando consumo por mulheres durante a gestação, são considerados como potentes teratógenos, comprometendo assim o desenvolvimento normal de órgãos e/ou sistemas do feto. Objetivou-se no presente estudo, realizar um apanhado na literatura que exponha a relação de ocorrências de malformações congênitas em crianças nascidas de mães usuárias das drogas citadas. Para tanto foi realizado busca sistemática e integrativa nas bases de dados <em>PubMed</em> Central: PMC, <em>Science Direct</em> e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os termos utilizados para a busca em português foram “Álcool”, “Fumo” e “Tabaco” associadas à “Malformações Congênitas”; em inglês, “<em>Alcohol</em>”, “Tobacco”, “<em>Cigarette Smoke</em>” e “<em>Congenital Abnormalities</em>”<em>. </em><em>Foram selecionados 26 artigos que trataram do assunto. Destes, 08 faziam consumo das duas drogas, 17 faziam uso só de cigarros e 01 era consumidora só de álcool. Foi apontado defeitos congênitos tais como: cardíacos, cerebral, lábio leporino, respiratório, criptorquidia, psicomotor, hipodontia, membros, fissura oropalatina, distúrbios do tubo neural, microtia, pé torto, hérnia diafragmática. </em>Os achados favoreceram a associação direta entre as drogas lícitas, cigarro e álcool, com diversas malformações durante o desenvolvimento embrionário.</p>
<p><strong>Objetivos</strong>: o presente estudo teve por objetivo associar a idade materna aos fatores perinatais em parturientes de um hospital e maternidade da região norte do Ceará. <strong>Metodologia</strong>: trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, com análise documental. As variáveis analisadas foram aquelas que pudesse correlacionar os aspectos perinatais à idade da mãe: estado civil, tipo de parto,<br />número de consultas pré-natal, idade gestacional, índice de Apgar e peso do neonato. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética local (1.878.614). <strong>Resultados</strong>: a idade máxima registrada foi de 41 anos e a idade mínima de 15 anos. Predominou a faixa entre 21-35 (71,87%). A escolaridade predominou ensino médio com 53,12%. Em relação ao estado civil, àquelas com companheiro prevaleceram com 65,62%. O parto do tipo cesário esteve mais presente com 46,87% das mulheres na faixa de 21-35 anos. Em relação ao número de consultas prevaleceu a faixa de 21ª 35 anos com 7 ou mais consultas (59,37%). Sobre a idade gestacional, de 37 a 41 semanas foi prevalente (51,56%). Quando observado variáveis neonatais percebeu-se que os melhores índices de Apgar e peso ao nascer foram mais presentes em mães na faixa de 21 a 35 anos (65,62% e 51,56%, respectivamente). <strong>Conclusão</strong>: os dados encontrados são pertinentes a outros na literatura e chama a atenção presença de gestantes em idades consideradas fora do recomendado.</p>
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