Objetivo: O objetivo deste artigo foi verificar a relação entre depressão e demência e a associação com fatores sociais e demográficos em adultos e idosos frequentadores de um Centro de Referência e Atenção ao Idoso.Método: As variáveis utilizadas foram obtidas por meio de questionário estruturado contendo dados sociais e demográficos e instrumentos validados e de livre acesso: Escala de Depressão Geriátrica, Mini-Exame do Estado Mental, Teste do Desenho do Relógio, Teste de Fluência Verbal Semântica dos Animais e o Alzheimer’s Disease Assessment Scale (ADAS-Cog).Resultados: Os resultados evidenciaram prevalências de 6% (n=10) para depressão e 12,6% (n=21) para demência. Em relação a demência, nos participantes classificados com cognição prejudicada a média de idade foi maior, a média de anos de estudo foi inferior e o tempo que viveu no meio rural foi superior, comparado com aqueles sem cognição prejudicada, respectivamente. A depressão foi associada com demência no modelo univariável e após ajuste para idade e tempo que viveu no meio rural.Conclusões: Observa-se associação significativa entre depressão e demência e baixa prevalência desses dois desfechos de saúde mental, podendo ser influenciada pelas atividades físicas, sociais, culturais e educacionais realizadas pelo Centro de Referência e Atenção ao Idoso.
Introdução: Com a tendência global ao envelhecimento humano, o Brasil trará consigo o aumento da prevalência de doenças crônico degenerativas, dentre elas: demência e depressão, consequentes desse processo multifatorial que resultam na diminuição da qualidade de vida e funcionalidade do idoso. Objetivo: Verificar a ocorrência de depressão e demência em adultos e idosos participantes de um Centro de Referência e Atenção ao Idoso. Métodos: Estudo de caráter observacional do tipo transversal, com indivíduos frequentadores de um Centro de Referência e Atenção ao Idoso. As variáveis utilizadas foram obtidas por meio de questionário estruturado contendo e instrumentos validados de livre acesso: Escala de Depressão Geriátrica, Mini-Exame do Estado Mental, Teste do Desenho do Relógio, o Teste de Fluência Verbal Semântica dos Animais e o Alzheimer’s Disease Assessment Scale. Resultados: A amostra foi de 167 participantes. As prevalências de depressão e demência foram 6% (n=10) e 12,6% (n=21), respectivamente. Para o desfecho demência, comparando os participantes classificados com e sem cognição prejudicada, respectivamente, a idade média foi 71,9 (±9,52) vs. 65,9 (±7,61) anos; a média dos anos de estudo foi 7,5 (±4,12) vs. 12,3 (±4,47); e o tempo que viveu no meio rural antes de ir para o meio urbano foi 24,10 (±8,45) vs. 16,80 (±12,44) anos. Dentre os indivíduos classificados como cognição preservada, a classe econômica que se mostrou mais prevalente foi a A. Conclusão: Diante dos achados, observa-se baixa prevalência de depressão e demência, podendo esta ser influenciada por atividades físicas, sociais, culturais e educacionais realizadas no Centro de Referência.
O objetivo foi verificar a ocorrência de hiperglicemia em pacientes críticos em uso de terapia nutricional enteral (TNE). Estudo de caráter transversal, observacional, com pacientes críticos, adultos e idosos, de ambos os sexos, em uso de TNE exclusiva via sonda ou ostomias por período ≥ 72 horas, internados na unidade de terapia intensiva. A amostra total foi de 66 pacientes com idade entre 18 e 87 anos, sendo a maioria homens idosos. O principal motivo de internação foram doenças neurológicas. Houve associação significativa com o diagnóstico de diabetes mellitus (p = 0,002), medicamentos (p < 0,004), protocolo de aplicação de insulina (p < 0,001) e dieta (p < 0,001). Não houve associação com desfecho clínico (p = 0,119) e período de internação (p = 0,279). Os pacientes com controle estrito da glicemia, verificou-se a prevalência de óbito (80%), com associação significativa (p = 0,022). Todos os pacientes hiperglicêmicos que fizeram uso de formulação para controle glicêmico obtiveram melhora significativa na glicose (p < 0,001). A elevada ocorrência de hiperglicemia em pacientes críticos que utilizam TNE é influenciada pela caraterística da dieta ofertada e utilização de protocolo insulínico.
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