Objetivo: descrever as condições de trabalho do enfermeiro, com ênfase na exposição a doenças ocupacionais e influência da carga horária na qualidade de vida do profissional. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada em agosto de 2020 nas bases de dados: Scientific Eletronic Libray Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências (LILACS) e PubMed. Utilizando os descritores saúde: saúde do trabalhador; qualidade de vida; riscos ocupacionais e enfermagem. Resultados: Foram selecionados 19 artigos, nos idiomas inglês, português e espanhol, publicados entre os anos de 2015-2020. O trabalho da enfermagem exige alto grau de atenção e responsabilidade, as condições em que esses profissionais estão inseridos os submetem a variados agentes produtores de danos à saúde. Estresse ocupacional, acidentes de trabalho, carga horária excessiva foram fatores associados à baixa da qualidade de vida desse grupo. Enfermeiros realizam suas atividades com grande pressão psicológica e desgaste físico, decorrente de condições de trabalho precárias, má organização da gestão do sistema, deficiência de equipamentos básicos e imprescindíveis ao desenvolvimento do trabalho, bem como a grande demanda de pacientes em relação à oferta de profissionais. Conclusão: Destaca-se a importância da criação de medidas para segurança desse grupo, através de investimentos financeiros e políticas públicas para melhora das condições de trabalho, assim como o fortalecimento das entidades de proteção a essa classe trabalhista.
Descritores: Condições de trabalho; Enfermagem; Doenças ocupacionais; Qualidade de vida; Saúde do trabalhador.
Objetivo: Identificar e descrever os principais tipos de eventos adversos (EA) que ocorrem dentro do ambiente de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) juntamente com seus agentes desencadeadores e descrever a correlação entre o modelo de gestão e a postura da equipe frente aos eventos adversos e a importância de suas notificações. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem descritiva qualitativa onde realizou-se um levantamento bibliográfico utilizando as bases de dados LILACS, BDENF e SciELO, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram encontrados 144 artigos, constituindo uma amostra final de 7 artigos. Resultados: A existência de EA na assistência prestada sinaliza o nível de qualidade do trabalho prestado nas UTI’s. O ato de punir diante de tal ocorrência consiste em um método que se demonstra ineficaz. Em contrapartida, a educação continuada e programas educativos sobre a segurança do paciente se mostram eficazes na redução desses incidentes, tornando a gestão hospitalar responsável por auxiliar na diminuição de fatores contribuintes à alta ocorrência de EA. Considerações finais: A gestão e a postura do gestor frente ao EA possuem influência direta na decisão dos profissionais de notificar ou não.
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