Resumo Objetivou-se analisar a associação entre consumo de bebidas alcoólicas e adiposidade abdominal em adultos. Estudo transversal realizado com dados da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010). A amostra foi constituída por 15.065 servidores públicos de seis instituições de ensino e pesquisa (35 a 74 anos, ambos os sexos). Para identificar adiposidade central por meio das medidas de circunferência da cintura (CC) e relação cintura/quadril (RCQ), utilizou-se os pontos de corte preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Para as análises estatísticas foi utilizado o teste qui-quadrado e modelos de regressão de Poisson ajustados por variáveis potencialmente confundidoras. Cerca de 40% da amostra apresentava CC e RCQ elevadas. A probabilidade de apresentar CC elevada foi 5% e 3% maior no grupo mais exposto de consumo de cerveja em homens e mulheres quando comparado ao grupo de referência [RP = 1,05 (IC 95% 1,02-1,08) e RP = 1,03 (IC 95% 1,00-1,07)]. Também foi encontrada maior probabilidade de apresentar RCQ elevada entre os maiores consumidores de cerveja [RP = 1,03 (IC 95% 1,00-1,07) em homens e RP=1,10 (IC 95% 1,04-1,15) em mulheres]. Maior número de doses/semana de bebida alcoólica aumentou a probabilidade de ocorrência de CC e RCQ elevadas, sendo mais importante a contribuição da cerveja.
Factores de protección para la lactancia en la primera hora de vidaReSUMO Objetivo: Identificar os fatores associados à amamentação na primeira hora (APH) de vida dos filhos de gestantes cadastradas nas Unidades de Saúde da Família (USF) de Vitória-ES. Métodos: Estudo longitudinal, observacional e descritivo. Foram coletados dados socioeconômicos e de saúde das gestantes no terceiro trimestre de gestação, cadastradas em USF, em visita domiciliar entre outubro e dezembro de 2009. Após 30 dias do parto, uma nova visita foi realizada para a coleta de dados sobre as condições de nascimento e amamentação da criança. Calculou-se a prevalência de APH e analisou-se segundo variáveis socioeconômicas e de saúde, utilizando o teste do qui-quadrado ou exato de Fisher. Os fatores associados foram identificados na regressão logística multivariada. Resultados: Obtiveramse dados de 169 puérperas e seus respectivos bebês. A prevalência de APH foi de cerca de 63% (107). Encontrou-se associação estatística significante entre APM e tipo de parto (p=0,007), alojamento conjunto (p<0,001), escolaridade materna (p=0,03), receio/medo de amamentar (p=0,06) e grau de instrução do chefe (p=0,02). Conclusão: As variáveis que se mantiveram associadas à APH foram parto vaginal e alojamento conjunto. A APH deve ser incentivada nas maternidades, principalmente em alojamentos conjuntos, pois pode impactar positivamente no tempo total de amamentação.
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