Objetivo: Analisar o perfil dos óbitos neonatais no município de Altamira no quadriênio de 2018 a 2021, considerando as variáveis do neonato e as maternas. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, do tipo retrospectivo com base nos dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2021, disponibilizados pela Vigilância Epidemiológica do município de Altamira/PA. Resultados: O número de óbitos neonatais em Altamira entre os anos de 2018 a 2021 somou-se 84 casos, sendo que, no ano de 2018 foram: 23, 2019: 18 óbitos, 2020: 16 e em 2021 totalizaram 27 ocorrências. Inferiu ainda que as mortalidades que ocorreram, tiveram sua prevalência devido a causa basal de septicemia bacteriana não especificada, sendo a via de parto com maior número o vaginal. Em relação as variáveis maternas, a idade da mãe mais atingida foi entre 20 a 34 anos, cuja maior frequência de raça/cor fora parda. Conclusão: Em suma, os óbitos neonatais na cidade durante o período estão em estagnação. Ademais, deve-se reconhecer o perfil dos óbitos, o que possibilita a identificação dos recém-nascidos com suscetibilidade de modo a traçar medidas preventivas e manejo imprescindível para esse público.
Objetivo: Analisar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de sífilis congênita nos anos de 2017 a 2021 no Município de Altamira – PA. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e ecológico, com dados coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), realizado em Altamira – PA, com gestantes residentes do município e seus respectivos recém-nascidos (RN’s). A análise foi por estatística descritiva e o teste exato de Fisher. Resultados: A taxa na incidência de sífilis, varia ao longo dos anos, tendo como maior incidência o ano de 2018, com taxa de 0,012. 94,3%, indicam que a sífilis gestacional está atenuada nas idades entre 15 a 34 anos. 66,7% dos casos de sífilis na gestação foram em mães com menos de oito anos de estudos. 86% delas realizaram pré-natal, mas 87,4% não realizaram o tratamento da sífilis gestacional ou o fez de forma inadequada e ainda, seus parceiros não foram tratados ou o tratamento foi inadequado podendo gerar o processo de reinfecção. Conclusão: Apesar da maioria dos diagnósticos de sífilis gestacional ocorrer no pré-natal, 87,4% não realizaram o tratamento ou o fez de forma inadequada o que leva à sífilis congênita por transmissão vertical.
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