The study aimed at evaluating the effects of high ambient temperature (HT: 30 °C) on the thermoregulatory responses and performance of commercial and Piau crossbred (Brazilian Piau breed sires × commercial genotype dams) growing pigs. Commercial and Piau crossbred pigs were reared under thermoneutral (TN: 22 °C) or HT conditions during a 14-day experimental period. Feeding (daily) and animals (beginning and end) were weighted to obtain performance parameters. Skin and rectal temperatures, respiratory rate, and blood parameters were also measured. At the end of the trial (day 15), the animal’s backfat thickness (BF) and loin eye area (LEA) were measured. No interaction (p > 0.05) between the genetic group and ambient temperature was observed for any performance trait. Irrespective of ambient temperature, Piau crossbred pigs had a similar feed intake (ADFI, 2615 g/day, on average; p > 0.05), lower daily weight gain (ADG, −234 g/day; p < 0.01), and a higher feed conversion ratio (FCR, +0.675 g/g; p < 0.01). There was interaction (p = 0.01) between genotype and ambient temperature for the LEA that decreased significantly in response to HT in commercial pigs (−6.88 cm2) and did not differ in response to ambient temperature in Piau crossbred pigs (29.14 cm2, on average; p > 0.05). Piau crossbred pigs had greater BF (+7.2 mm; p < 0.01) than commercial pigs. Regardless of the genetic group, exposure of pigs to HT resulted in decreased ADFI (−372 g/day; p < 0.01), ADG (−185 g/day; p < 0.01), and a higher FCR (+0.48 g/g; p = 0.01). Ambient temperature did not affect lipid deposition. Pigs at HT had an increased respiratory rate (+38 bpm; p < 0.01) and a long-lasting increase in skin and rectal temperatures compared to TN pigs. Total concentrations of triiodothyronine (T3) and thyroxine (T4) were not affected by ambient temperature in commercial pigs, whereas Piau crossbred pigs kept at 30 °C had a transient decrease in both hormones at day 2 (p < 0.01). Serum cortisol concentrations were not affected (p > 0.05) by genotype nor ambient temperature. In summary, Piau crossbred pigs had lower efficiency using nutrients for growth in association with increased lipid deposition when compared to commercial pigs. In response to HT, commercial pigs had a decreased LEA, whereas no effect was observed for Piau crossbred pigs. Apart from that, commercial and Piau crossbred pigs had a similar magnitude of thermoregulatory responses activation in response to HT, evidencing their innate survival-oriented function.
Além dos efeitos negativos nas respostas de desempenho, a exposição dos animais de produção às altas temperaturas ambientais resulta em aumento do estresse oxidativo, desnaturação e perda da função das proteínas, apoptose e dano celular. Nesse contexto, com o objetivo de identificar se a variação na termotolerância em diferentes genótipos está associada a mecanismos e processos de proteção celular, avaliou-se efeito da alta temperatura ambiente na expressão dos genes do estresse oxidativo e do choque térmico em suínos de linhagem comercial; suínos puros da raça naturalizada brasileira Piau; e suínos cruzados comercial × Piau. Foram utilizadas amostras de Longissimus dorsi e do tecido hepático de coletadas em dois experimentos para realização das análises de expressão gênica. No primeiro experimento, suínos da raça Piau foram submetidos a condições ambientais de termoneutralidade (22ºC) e alta temperatura ambiental (30ºC). No segundo experimento, foram utilizadas as mesmas condições ambientais (termoneutralidade e alta temperatura), contudo foram avaliados animais de linhagem comercial e cruzados comercial × Piau. As médias ajustadas foram comparadas pelo teste de Bonferroni e os efeitos considerados significativos se P<0,05. Em suínos Piau, a temperatura influenciou (P<0,05) na expressão de mRNA dos genes CAT, GPX, HSP90, SOD-1 e SOD-2. No entanto, não foi observada diferença significativa (P>0,05) para expressão do gene HSP70 no tecido hepático. Para essa raça, no músculo Longissimus dorsi, a temperatura não influenciou (P>0,05) a expressão dos genes CAT, GPX, HSP70, HSP90, SOD-1. No entando, a expressão de mRN/A do gene SOD-2 aumentou (P<0,05) quando suínos Piau foram submetidos a alta temperatura ambiental. Em termos dos efeitos da temperatura ambiente na expressão hepática em suínos de linhagem comercial e cruzados, não foi observada interação entre os fatores genótipo e temperatura para expressão de mRNA dos genes CAT, GPX, HSP70, HSP90 e SOD-1 (P>0,05). No entanto, houve interação (P<0,05) entre os fatores genótipo e temperatura para expressão de mRNA da SOD- 2, animais cruzados apresentaram maiores niveis de expressão de mRNA do gene SOD-2 em comparação a linhagem comercial quando expostos a termoneutralidade. Adicionalmente, suínos cruzados apresentaram aumento na expressão de mRNA do gene CAT quando comparados aos animais comerciais. Independente do genótipo, quando expostos a 30°C ocorreu maior expressão (P<0,05) de mRNA do gene SOD-1 quando comparados com suínos a 22°C. A exposição a alta temperatura resultou em aumento da expressão dos genes CAT, GPX, HSP90, SOD-1 e SOD-2 no tecido hepático da raça nativa Piau, quando comparado aos animais expostos a temperatura termoneutra, o que evidencia a importância desses genes na adaptação de suínos a altas temperaturas ambientais. O genótipo comercial apresentou maiores níveis de expressão dos genes antioxidantes, CAT e GPX no longissimus dorsi quando comparado aos animais cruzados, o que sugere maior necessidade de atividade de enzimas antioxidantes em virtude do maior desempenho produtivo e consequente maior produção de calor metabólico. Palavras-chave: Estresse por calor. Genética. Piau. Termotolerância.
RESUMOO Brasil é atualmente o quarto maior produtor de carne suína, perdendo apenas para China, União Europeia (considerando a produção total) e Estados Unidos. Dentre as alternativas adotadas que influenciam diretamente a lucratividade da cadeia suinícola, está a prática do desmame precoce, responsável pelo aumento do número de leitões produzidos de uma matriz por ano e por reduzir o número de dias não produtivos de uma matriz. No entanto, está prática apresenta pontos limitantes em relação aos resultados ótimos de produtividade, principalmente nas fases mais jovens dos suínos, pois este período é caracterizado pelo baixo desempenho dos leitões. A mudança de ambiente, separação da mãe e dos irmãos, e a brusca mudança da dieta são fatores que levam a alterações comportamentais, fisiológicas na estrutura e função do intestino, levando a uma queda na imunidade, ocasionando redução no desempenho zootécnico dos mesmos nos primeiros dias após o desmame. Portanto a presente revisão bibliográfica teve como objetivo abordar o efeito do desmame precoce sobre o desempenho, crescimento, imunidade, comportamento e morfofisiologia dos leitões nessa fase.
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