Objetivo: Avaliar o impacto na qualidade de vida das pacientes submetidas a cirurgia de correção de distopias vaginais. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo, com coleta de dados retrospectiva extraída do prontuário eletrônico do sistema TrakCare®. Foram incluídos no estudo informações de pacientes que passaram pelo procedimento cirúrgico de correção de distopias vaginais, entre junho de 2021 a julho de 2022, em um hospital da rede pública do Distrito Federal. As pacientes responderam o questionário de qualidade de vida antes e seis meses após o procedimento cirúrgico. Resultados: Durante o período do estudo, foram incluídas inicialmente um total de 11 pacientes, com média de idades de 66 anos (54 a 77 anos). Cerca de 45,5% das pacientes incluídas preencheram o questionário após a cirurgia. Observou-se que antes da cirurgia, a média geral do score foi de 55 pontos, após essa a média melhorou para 22 pontos. Conclusão: O desenvolvimento do presente estudo demonstrou que houve melhorias na qualidade de vida das pacientes após a cirurgia de correção de distopias vaginais, principalmente nos domínios relacionados as limitações das atividades diárias, limitações físicas/sociais e emocional.

Objetivo: Avaliar a melhoria na qualidade de vida das pacientes submetidas ao tratamento com pessário para a correção de distopias vaginais, bem como avaliar em quais domínios da vida houve maior repercussão. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e descritivo, com pacientes que utilizaram pessário como opção de tratamento conservador de distopias vaginais e estão sendo acompanhadas em um hospital regional do Distrito Federal. Resultados: Foram incluídas três pacientes que atenderam aos critérios de inclusão proposto para este estudo.  Houveram uma melhora significativa nos domínios relacionados as limitações físicas/sociais (de 21 para 0 pontos) e nas emoções (44 para 0), sendo esse os que tiveram melhores desempenhos. Os domínios referentes as limitações das atividades diárias e relacionamento pessoal permaneceram inalterável. E os domínios referentes a percepção geral da saúde (de 61 para 44 pontos), impacto do prolapso (de 46 para 33 pontos), sono/energia (de 12 para 4 pontos) e gravidade dos sintomas (de 20 para 10 pontos), tiveram uma melhora razoável. Conclusão: Conclui-se que houve melhora na qualidade de vida das pacientes, após seis meses de acompanhamento de tratamento conservador da distopia genital com pessário.