A sociedade ainda possui uma visão limitada e mal compreendida sobre o trabalho do educador, o que contribui para que os mesmos se sintam desmotivados e desvalorizados. É notável o crescimento de adoecimentos relacionados ao trabalho no contexto da educação infantil devido as condições laborais existentes como: as creches superlotadas, as famílias que se ausentam da responsabilidade do cuidado dos filhos e não reconhecem o trabalho do educador e etc. Todos esses motivos atrelados a subjetividade de cada educador e seus recursos internos de encontrarem escoadores para o não adoecimento físico e emocional, corroboram para desencadear níveis de esgotamento cada vez maiores no ambiente de trabalho. As participantes foram oito educadoras do Centro Educacional Municipal Infantil (CMEI) Vovó Chiquinha, da Prefeitura Municipal de Patos de Minas. Sendo os encontros realizados quinzenalmente no período de uma hora. O projeto teve como objetivo oportunizar a abertura e espaço adequado para que as educadoras aprendessem a lidar e amenizar os fatores de estresse no ambiente de trabalho, de maneira prazerosa-lúdica e com possiblidades de dar novos sentidos as práticas profissionais. A metodologia utilizada foi o brincar como estratégia, intervenção e promoção de saúde no trabalho para as professoras da Educação Infantil. Com a realização do projeto possibilitou maior compreensão e respeito entre as educadoras e melhorias nas relações interpessoais e no ambiente de trabalho.
O sistema prisional brasileiro há muito tempo é vítima de críticas por sua ineficiência, pois tão somente o encarceramento não é suficiente para a diminuição das tendências criminais. Realizado na forma de revisão da literatura conceitual, este trabalho propõe a apresentação do Método alternativo Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), como possibilidade de cumprimento de pena, que surgiu em 1972, na cidade de São José dos Campos/SP com a intenção de humanizar a pena de prisão, possibilitando ao condenado a ressignificação de valores e/ou a sua construção no processo de cumprimento de pena. O estudo mostrou que ressocialização não totaliza apenas pela vertente da punição, e sim, perpassando por intervenções múltiplas não encontradas no sistema prisional comum.
educacional, social e religiosa). Contribuindo para a diminuição da violência fora e dentro dos
As conquistas das mulheres vêm crescendo ao longo dos tempos, contudo, é fato que a sociedade sempre procurou manter a total submissão feminina por muitos anos, dando destaques as atividades realizadas pelo gênero masculino como as de maior importância. A violência doméstica contra a mulher faz parte de diversas discussões entre os problemas sociais na atualidade, apesar desta decorrer a anos na história. As mortes violentas de mulheres são fenômeno global devido sua fragilidade e vulnerabilidade em relação aos homens. A lei Maria da Penha sancionada em 2006 veio com o objetivo de coibir e prevenir a violência doméstica contra a mulher. Partindo desse pressuposto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o fenômeno da violência doméstica contra a mulher e descrever motivos que encarceram as mulheres numa condição de submissão ao agressor. Para isso, foi realizada uma pesquisa documental de caráter qualitativo e descritivo através da utilização de dados publicados em jornais online do município de Patos de Minas, MG. Os resultados apontam os agressores como indivíduos sob o efeito de substâncias psicoativas como drogas e álcool, ciumentos, estressados e inconformados com o término do relacionamento; as agressões se resumem em físicas e psicológicas, acompanhadas de violência sexual, patrimonial e moral. Os motivos que mantêm as mulheres em condição de submissão aos agressores são fatores sociais, como; desemprego, falta de condição financeira para o próprio sustento e dos filhos, medo, falta de apoio familiar, dependência afetiva e a esperança que o parceiro irá mudar o comportamento.
Ivan Capelatto, formado em Psicologia pela UNICAMP, mestre em Psicologia Clínica e Psicanalise pela PUC Campinas. É psicanalista de crianças, adolescentes e pais, supervisor e professor de Psicanalise e Psicopatologia. Autor de obras, como; 'Diálogos sobre a afetividade' (2007), 'Compreendendo a Natureza Humana: um ensaio sobre a raiva, o medo e a culpa' (2013), e coautor de obras, como; 'A Equação da Afetividade' (2010) e 'Vida Humana e Perdas: um pequeno ensaio sobre as depressões, as distimias e o transtorno do estresse pós-traumático' (2014). José Martins Filho, formado em Medicina pela USP, doutor em Medicina pela UNICAMP.
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