O mapeamento geomorfológico do estado do Rio Grande do Norte procurou seguir em grande parte a metodologia adotada por Santos et. al. (2006) para o estado do Paraná, a fim de atualizar os conhecimentos da cartografia geomorfológica regional. A escala adotada foi 1:250.000, que permitiu a utilização dos três primeiros taxons, ou seja, representação cartográfica das Unidades Morfoestruturais, Unidades Morfoesculturais e Sub-unidades Morfoesculturais. No 1º taxon foram identificadas as unidades morfoestruturais: Cinturão Orogênico Brasiliano; Bacias Sedimentares Marginais; Vulcanismo e/ou Plutonismo Cenozoico; e Coberturas Sedimentares Quaternárias. No 2º taxon foram identificadas as unidades morfoesculturais: Depressão Sertaneja; Planalto da Borborema; Maciços e Planaltos Interiores; Planaltos e Tabuleiros Costeiros; Relevos Tectônicos nas Bacias Marginais; Relevos Associados ao Vulcanismo/Plutonismo Neógeno; e Planícies Costeiras e Fluviais. No 3º taxon foram trinta e quatro subunidades morfoesculturais. Este trabalho objetiva deve servir de subsídio ao planejamento e ordenamento do território do estado do Rio Grande do Norte.
Resumo:As propostas de compartimentação costeira do litoral brasileiro trataram, desde a sistematização dos estudos costeiros no Brasil, o litoral nordestino como uma grande região homogênea do ponto de vista físico-geográfi co. Características como orientação da linha de costa, clima e processos oceanográfi cos conferem a essas duas áreas um quadro paisagístico contrastante, o que levou à investigação e proposição de uma nova compartimentação para o litoral nordestino, feita a partir do desmembramento da porção setentrional do litoral nordestino de sua porção oriental, passando a existir na região Nordeste duas grandes regiões litorâneas denominadas Costa Semiárida Brasileira (CSB) e Costa dos Recifes (CR). Com base nos dados mais recentes apresenta-se uma caracterização e compartimentação dessas duas grandes regiões, sendo o critério de geometria da linha de costa (concavidade ou convexidade) o norteador da delimitação dos compartimentos, tendo em vista que essa variável condiciona diretamente os elementos climáticos e oceanográfi cos nas duas costas nordestinas.
Abstract:Proposals for coastal compartmentation of Brazilian coast treated, since coastal studies systematization in Brazil, the northeastern coast as a large homogeneous region, from a physical-geographical point of view. Features such as orientation of the coastline, climate and oceanographic processes give to these two areas a contrasting landscape framework, which led to investigation and proposition of a new compartmentation to the northeast coast, made by dismembering the
<p>Os maciços capeados pela Formação Serra do Martins se apresentam como paisagens de exceção em meio às depressões semiáridas. Seus topos aplainados decorrem de uma inversão de relevo cenozoica. A caracterização geomorfológica dessas feições pode fornecer informações importantes sobre sua evolução atual. Desse modo, esse artigo tem como objetiva apresentar uma compartimentação do relevo do maciço de Martins-Portalegre. Para a execução desta utilizou a metodologia proposta no Manual Técnico de Geomorfologia do IBGE. Foram identificados dois domínios morfoestruturais, dois domínios morfoclimáticos e nove unidades geomorfológicas, dividindo-se essas últimas em dois modelados distintos (denudação e agradação). A metodologia se mostrou eficaz por trabalhar com variáveis simples que mesmo assim possibilitam uma diferenciação nítida dos padrões de relevo.</p>
Desde a promulgação da Política Nacional do Meio Ambiente em 1981, o zoneamento ambiental vem adqurindo uma considerável visibilidade. As metodologias de zoneamento mais utilizadas muitas vezes são fundamentadas com base em metodologias complexas e softwares de alto custo. Novas metodologias surgem para simplificar o processo de elaboração, assim como a de Costa, Guedes e Rocha (2014). Este estudo objetiva elaborar um roteiro de zoneamento ambiental, fundamentado na referida metodologia mediante a utilização de geotecnologias livres. O recorte espacial escolhido foi o município de São Bento-PB. Para atingir o objetivo proposto utilizaram-se imagens de satélite Sentinel-2 e o software livre QGIS. Foram delimitadas três zonas distintas: zonas de uso restrito, zonas de risco e zonas de recuperação. O zoneamento ambiental alcançado manteve o rigor técnicocientífico, imprescindível ao desenvolvimento de políticas públicas de planejamento e gestão ambiental, e apresenta uma linguagem visual de fácil apreensão pelo público leigo. Palavras chave: Zonas ambientais; uso e cobertura da terra; geotecnologias livres.
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