SUMMARYPituitary apoplexy is a rare but potentially life-threatening clinical syndrome characterized by ischemic infarction or hemorrhage into a pituitary tumor. The diagnosis of pituitary tumor apoplexy is frequently complicated because of the nonspecific nature of its signs and symptoms, which can mimic different neurological processes, including meningitis. Several factors have been associated with apoplexy, such as dopamine agonists, radiotherapy, or head trauma, but meningitis is a rarely reported cause. We describe the case of a 51-year-old woman with acromegaly due to a pituitary macroadenoma. Before surgical treatment, she arrived at Emergency with fever, nausea, vomiting and meningismus. Symptoms and laboratory tests suggested bacterial meningitis, and antibiotic therapy was initiated, with quick improvement. A computerized tomography (CT) scan at admission did not reveal any change in pituitary adenoma, but a few weeks later, magnetic resonance imaging (MRI) showed data of pituitary apoplexy with complete disappearance of the adenoma. Currently, her acromegaly is cured, but she developed hypopituitarism and diabetes insipidus following apoplexy. We question whether she really experienced meningitis leading to apoplexy or whether apoplexy was misinterpreted as meningitis. In conclusion, the relationship between meningitis and pituitary apoplexy may be bidirectional. Apoplexy can mimic viral or bacterial meningitis, but meningitis might cause apoplexy, as well. This fact highlights the importance of differential diagnosis when evaluating patients with pituitary adenomas and acute neurological symptoms. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(1):76-80 SUMÁRIO A apoplexia é uma síndrome clínica rara, mas potencialmente fatal, caracterizada por infarto isquê-mico ou hemorragia em um tumor pituitário. O diagnóstico de apoplexia de tumor pituitário é frequentemente complicado pela natureza inespecífica dos seus sinais e sintomas, que podem simular diferentes processos neurológicos, incluindo a meningite. Vários fatores estão associados com a apoplexia, como o uso de agonistas dopaminérgicos, radioterapia ou trauma da cabeça, mas a meningite foi raramente relatada. Descrevemos o caso de uma mulher de 51 anos de idade com acromegalia por um macroadenoma pituitário. Antes do tratamento cirúrgico, ela foi trazida ao pronto--socorro com febre, náusea, vômitos e meningismo. Os sintomas e análises laboratoriais sugeriram meningite bacteriana e o tratamento com antibióticos foi iniciado, com melhora rápida dos sintomas. Uma tomografia computadorizada (CT) na admissão ao hospital não revelou nenhuma alteração no adenoma pituitário, mas algumas semanas depois uma ressonância magnética (MRI) mostrou informações de apoplexia pituitária, com desaparecimento completo do adenoma. Atualmente, a acromegalia está curada, mas ela desenvolveu hipopituitarismo e diabetes insipidus depois da apoplexia. Questionamo-nos se a paciente realmente apresentou meningite que levou à apoplexia ou se a apoplexia foi mal interpretada como sendo me...