Introdução: O câncer de mama tem-se destacado como a neoplasia de maior incidência na Região Sudeste do Brasil. Na quimioterapia, que é a modalidade terapêutica mais utilizada para essa doença, os pacientes oncológicos podem apresentar diversas reações, assim, na tentativa de minimizar esses efeitos, buscam por estratégias não farmacológicas. Destacam-se duas estratégias de enfrentamento, a esperança e a religiosidade, as quais têm promovido resultados positivos e benéficos para pacientes em tratamento oncológico. Objetivo: Avaliar os níveis de religiosidade e esperança e analisar as relações presentes em mulheres com câncer de mama submetidas à quimioterapia. Método: Pesquisa quantitativa, com a aplicação de questionário sociodemográfico, da escala de esperança de Herth (EEH) e da escala de religiosidade da Universidade Duke (DUREL). Resultados: Participaram desta pesquisa 41 mulheres, com idade média de 53,61±11,8 anos. O escore mediano obtido na EEH foi de 39 (±9) e a variação foi de 32 a 48 pontos. O escore mediano da religiosidade organizacional foi de 5 (±2) e a variação obtida de 1 a 6 pontos. O escore mediano da religiosidade intrínseca foi de 15 (±1) e a variação obtida de 9 a 15 pontos. Na amostra da pesquisa, podem-se identificar o alto escore e a homogeneidade nas respostas. Conclusão: A esperança e a religiosidade de pacientes com câncer de mama não apresentaram correlação positiva entre si. No entanto, foram encontrados altos níveis de esperança e de religiosidade nas pacientes entrevistadas, o que demonstra a busca por terapêuticas não farmacológicas para o enfrentamento da doença. Palavras-chave: neoplasias da mama/tratamento farmacológico; espiritualidade; religião e medicina; esperança.
Introdução: No Brasil tem-se a estimativa de ocorrência de 73.610 casos referentes a câncer de mama. Com as possíveis mudanças sentidas no decorrer da terapêutica e da doença, a estabilidade emocional pode ser afetada envolvendo assim alterações na autoestima, conceituada como a autoavaliação que o indivíduo faz e que reflete em um comportamento de aprovação ou reprovação do seu próprio eu. Objetivo: Avaliar a autoestima de mulheres diagnosticadas com câncer de mama submetidas à quimioterapia. Métodos: Desenvolvimento de um estudo de metodologia quantitativa descritiva com o uso da escala de autoestima de Rosenberg. As participantes foram mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico, selecionadas a partir dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Resultados: A amostra foi de 20 participantes, durante o primeiro ciclo de quimioterapia as participantes apresentaram alta autoestima com escore acima de trinta pontos (80%) e média autoestima (20%). No terceiro ciclo de quimioterapia, 10% tiveram média autoestima e 90% alta autoestima, evidenciando um aumento da mesma entre os ciclos quimioterápicos, no primeiro 34% e no terceiro 34,90%. Conclusão: Nenhuma mulher apresentou escores insatisfatórios, baixa autoestima. As participantes exibiram uma percepção esperançosa e positiva em relação à autoestima. Agradecimentos à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) pelo apoio e à FAPEMIG pelo fomento financeiro concedido para realização da pesquisa.
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