Verificar a influência do sexo e da composição corporal na classificação do arco plantar e no controle postural de crianças e adolescentes de escola pública. Estudo do tipo observacional transversal, com amostra de 84 crianças e adolescentes saudáveis, com idade entre 11 a 14 anos, oriundas de escola pública de Goiânia (GO), Brasil. Os pais responderam questionário sobre histórico de saúde das crianças e condições socioeconômicas das famílias. Os participantes foram avaliados por meio de exame físico, avaliação dos pés e controle postural pela baropodometria computadorizada. Os dados da avaliação dos arcos plantares foram analisados estatisticamente quanto influência do sexo e da classificação do índice de massa corporal (p ≤ 0,05%). A amostra em sua maioria foi composta por pés neutros bilateralmente, porém as meninas apresentaram maior frequência de pés cavos (29,09%) e os meninos de pés planos (3,45%). Quanto à composição corporal, as meninas eutróficas apresentaram maior pressão quando comparada com os meninos eutróficos, e os meninos com excesso de peso apresentaram pressão maior nos pés em relação ao grupo eutrófico. Quanto ao controle postural, os eutróficos apresentaram melhor desempenho em relação ao grupo com excesso de peso. O estudo revelou que o arco plantar e o controle postural de crianças e adolescentes são influenciados pelo sexo e composição corporal.
O estudo tem como objetivo verificar a influência do estímulo visual, do posicionamento dos membros superiores e idade no controle postural ortostático de crianças e adolescentes. É um estudo observacional transversal realizado com 84 participantes com idade entre 11 a 14 anos, de ambos os sexos, em uma escola pública de Goiânia (GO). Além do exame físico dos participantes, o controle postural foi avaliado pela baropodometria computadorizada em três condições na posição ortostática: olhos abertos, olhos fechados e olhos abertos com ombros a 90° de abdução. Os dados foram analisados estatisticamente quanto a influência do estímulo visual, a posição dos membros superiores e a idade dos participantes. A maior parte da amostra foi composta por meninas (65,5%) e com dominância pedal à direita (89,3%). A ausência do estímulo visual gerou maior instabilidade postural, considerando a área total (elipse) e os deslocamentos latero-lateral e anteroposterior em comparação aos olhos abertos. Na análise por faixa etária, a ausência do estímulo visual gerou maior instabilidade anteroposterior nos participantes de 11 anos, latero-lateral nos de 13 anos e na área da elipse nos de 12 e 14 anos. Na condição de abdução dos membros superiores não houve diferença no controle postural ortostático, mesmo quando comparado por faixa etária. Na análise intragrupo, os participantes de 13 anos se mostraram mais instáveis quando comparada aos de 12 anos. Conclui-se que para a faixa etária avaliada a ausência do estímulo visual foi mais impactante na manutenção do controle postural ortostático quando comparado a condição de olhos abertos e a abdução dos membros superiores.
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