Introdução: A fotopolimerização correta é um dos requisitos básicos para garantir, a longo prazo, o sucesso clínico do tratamento restaurador. Nesse âmbito, o conhecimento sobre a irradiância da unidade fotoativadora é um aspecto necessário para alcançar uma polimerização satisfatória. Objetivo: Avaliar a irradiância emitida pelos aparelhos fotoativadores da Universidade Estadual da Paraíba – Campus VIII, no ano de 2021, perante a desinfecção e o uso de diferentes barreiras de proteção nas ponteiras condutoras de luz. Metodologia: O estudo realizado foi do tipo experimental com abordagem de análise descritiva e quantitativa dos achados e utilização de prontuário próprio, adaptado para coleta de dados. A amostra foi composta por 34 fotoativadores distribuídos nas três clínicas de atendimento e na pré-clínica do Campus VIII. Para a avaliação da irradiância foi utilizado um radiômetro odontológico digital do modelo comercial RD-7 fabricado pela Ecel. Os dados das mensurações foram submetidos a análise pelo programa estatístico Statistical Package for Social Sciences versão 22.0. O valor mínimo de irradiância aceitável adotado nesta pesquisa foi de 400mW/cm². Resultados: O teste de análise de variância (ANOVA) de uma via (fator métodos de proteção) com o teste post-hoc de Tukey com nível de significância fixado em 5% constatou que nenhum método diferiu do outro em relação aos fotoativadores de cada clínica (p>0,05). A análise de variância (ANOVA) de uma via com o teste post-hoc de LSD (least significant difference) também foi realizada e como resultado foi constatado que os fotoativadores do grupo “após limpeza (álcool 70%)” apresentaram o maior valor da média de irradiância, sendo diferente estatisticamente em relação aos dos grupos “1ª camada de PVC” e “2ª camada de PVC” (p<0,02). Já os demais grupos não diferiram em relação a todos os grupos avaliados. Conclusão: Foi possível concluir que a higienização das ponteiras com álcool 70% pode ser benéfica para a emissão adequada da irradiância do fotoativador e, consequentemente, para obtenção de melhores resultados clínicos. Ademais, não foram constatadas diferenças estatísticas significativas entre os métodos de recobrimento das ponteiras com barreiras de proteção, isto é, tais aparatos não interferiram na emissão de irradiância dos aparelhos.
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