O cenário pandêmico causado pelo coronavírus SARS-COV-2, levou instituições do mundo todo a fecharem as portas e encerrarem as atividades presenciais, com o intuito de diminuir a disseminação do novo coronavírus e assim conter os avanços da pandemia. O Brasil, sendo um dos países mais afetados por essa nova emergência global, seguiu a linha adotada por outros países e suspendeu as atividades presenciais das instituições de ensino por tempo indeterminado. Para tentar minimizar o prejuízo da suspensão dos calendários e dar continuidade às atividades de ensino, foi implantada uma modalidade alternativa de educação, com foco na educação remota a partir do uso de plataformas e ferramentas digitais. No entanto, quando falamos em atividades práticas, intrínsecas à formação médica, o seguimento das atividades educacionais via ensino remoto emergencial é insuficiente para suprir as demandas do futuro profissional de saúde, impactando adversamente na formação desses. Sendo assim, esse artigo aborda a problemática colocada no âmbito da graduação médica na Universidade Federal de Jataí e propõe protocolos de biossegurança – no que tange as medidas de proteção individual, a utilização dos espaços das universidades e a organização para a realização das atividades práticas em laboratórios – que podem ser implementados nos planejamentos de retorno as atividades presenciais nas Instituições de Ensino Superior, a fim de garantir a segurança da comunidade acadêmica e a excelência educacional.
Em março de 2020, após a confirmação dos primeiros casos de COVID-19 em Goiás, medidas foram adotadas para a conteção da disseminação dessa doença. Com isso, as aulas presenciais foram suspensas em todo o estado, o que afetou a dinâmica da educação médica nas diferentes escolas médicas do estado. Considerando a importância de compilar informações a respeito dos modos digitais e híbridos de ensino nos cursos de medicina goianos, foi realizada uma procura por informações disponíveis online pelas instituições de ensino superior, no mês de abril de 2021, sobre a situação de ensino durante a pandemia. Em geral, cursos de medicina pagos aderiram às ferramentas digitais em substituição às aulas presenciais primeiro que os cursos gratuitos das instituições públicas. Outro aspecto considerável é que o regime híbrido instituído pela maioria das instituições a partir do segundo semestre de 2020 restringiu-se às instituições pagas e à Universidade Federal de Goiás. Diante do contexto, diversos impactos sobre o ensino superior em medicina são de suma importância serem discutido. Entre as sugestões de como minimizar o impacto pedagógico, encontra´-se o diálogo aberto e horizontal com os alunos para que as demandas e eventuais problemas de aprendizagem sejam sanados em tempo hábil.
Diante da pandemia da COVID-19, a suspensão de atividades presenciais no âmbito da educação foi necessária para promover medidas de prevenção contra essa enfermidade. Com a demanda de realizar isolamento social e a manutenção da educação, o ensino passou por muitas mudanças. Sendo assim, compreender a percepção dos alunos diante desse novo cenário de ensino-aprendizagem se faz necessário para avaliar as principais problemáticas enfrentadas. Diante disso, realizou-se revisão de literatura do tipo umbrella review, na qual foram analisadas matérias em veículos de mídias e 25 trabalhos na base PubMed, 20 no banco de dados Scielo e 62 artigos na BVS, desses, foram selecionados 11, 9 e 15, respectivamente. Os resultados demonstram que os empecilhos perpassam o campo das limitações de acesso à internet e tecnologias. Portanto, conhecer a realidade enfrentada pelos alunos mostra-se necessário para mitigar os impactos da pandemia na aprendizagem.
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