Objective: to characterize AIDS deaths eligible for Porto Alegre AIDS Mortality Committee (AIDSMC) investigation, Brazil, in 2015, and their therapeutic itineraries. Methods: this was a descriptive study using secondary data from surveillance information systems and AIDSMC investigation forms. Results: out of 336 deaths from AIDS-related causes, 113 (33.6%) were considered avoidable, of which 52 were analyzed by AIDSMC; there was predominance of males (30/52), low schooling level (29/52 incomplete elementary education), and less than 2 years between HIV infection diagnosis and death (28/52); tuberculosis was the most frequent cause of death (17/52); and in 50/52 cases at least one therapeutic itinerary inadequacy was identified. Conclusion: avoidable deaths of people with AIDS occurred mostly in men, those with low education level, those with recent HIV diagnosis and most deaths were due to tuberculosis.
Background Tuberculosis is a curable disease, which remains the leading cause of death among infectious diseases worldwide, and it is the leading cause of death in people living with HIV. The purpose is to examine survival and predictors of death in Tuberculosis/HIV coinfection cases from 2009 to 2013. Methods We estimated the survival of 2,417 TB/HIV coinfection cases in Porto Alegre, from diagnosis up to 85 months of follow-up. We estimated hazard ratios and survival curves. Results The adjusted risk ratio (aRR) for death, by age, hospitalization, and Directly Observed Treatment was 4.58 for new cases (95% CI: 1.14–18.4), 4.51 for recurrence (95% CI: 1.11–18.4) and 4.53 for return after abandonment (95% CI: 1.12–18.4). The average survival time was 72.56 ± 1.57 months for those who underwent Directly Observed Treatment and 62.61 ± 0.77 for those who did not. Conclusions Case classification, age, and hospitalization are predictors of death. The occurrence of Directly Observed Treatment was a protective factor that increased the probability of survival. Policies aimed at reducing the mortality of patients with TB/HIV coinfection are needed.
BackgroundTB/HIV coinfection is a serious public health issue in Brazil, and patients with coinfection have difficulty adhering to treatments. Directly observed treatment (DOT) has been recommended by the World Health Organization, considering the vulnerability of those affected. The purpose is to investigate the occurrence of DOT and associated factors compared to conventional treatment in Porto Alegre, Brazil.MethodsA retrospective cohort study was carried out with all patients with coinfection from 2009 to 2013 in the city of Porto Alegre, Brazil, the state capital with the highest rate of coinfection in Brazil. The data came from national health information systems. The dependent variable was the performance of DOT. Bivariate and multivariable models were used to determine factors associated with DOT. The percentage of cure and death was verified in a period of two years, comparing patients who received and did not receive DOT.Results2,400 cases of coinfection were reported, with 1,574 males and 826 females and a mean age of 38 years ± 9.91 years. The occurrence of DOT was 16.9%. In the multivariable analysis, factors independently associated to DOT were the year (with greater chances of being received in 2012 and 2013), place of origin, non-white race (OR = 1.29, 95% CI = 1.08–1.54), cases of relapse (OR = 1.33; 95% CI = 1.03–1.73), readmission after abandonment (OR = 1.48, 95% CI = 1.20–1.83), transfer (OR = 2.04; 95% CI = 1.40–2.98), acid-fast bacilli (AFB) test with positive result in first sample (OR = 1.73, 95% CI = 1.24–2.42), alcohol abuse (OR = 1.39; 95% CI = 1.16–1.67), and mental disorders (OR = 1.83; 95% CI = 1.38–2.44.) Of the 532 cases of death, occurring in two years, 10.2% were in patients who underwent DOT and 89.8% in patients who did not undergo DOT (p<0.001). O percentual de óbitos em pessoas que receberam DOT foi de 13% e o percentual de óbitos para pessoas que receberam tratamento convencional foi de 24%.ConclusionsThere was an increase in the percentage of DOT over the years in the scenario studied, and the predictors for DOT were related to social vulnerability. In relation to death within two years, a lower proportion was found in patients who underwent DOT, suggesting a protective effect of the strategy.
Introdução: O HIV é um importante agravo de saúde e seu tratamento deve ser iniciado logo após o diagnóstico, tendo em vista as altas taxas de morbimortalidade da doença quando não tratada adequadamente. O início oportuno da terapia antirretroviral é um indicador essencial no monitoramento do cuidado contínuo de pessoas vivendo com HIV. Porto Alegre (RS), cenário deste estudo, apresentou uma taxa de detecção de aids de 58,5 casos/100 mil habitantes em 2019, uma taxa 3,3 vezes maior que a taxa do Brasil. Objetivo: Avaliar o tempo de início da terapia antirretroviral em pacientes vivendo com HIV inseridos na rede de atenção especializada no município de Porto Alegre. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte histórica baseado nos registros presentes em Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais, Sistema de Controle Logístico de Medicamentos e Sistemade Informações sobre Mortalidade de todos os usuários com diagnóstico de HIV que compareceram a um serviço de assistência especializada no município no período de 2013 a 2019. Foi utilizada a estatística descritiva para exploração dos dados sociodemográficos e o método de Kaplan-Meier para estimar a primeira dispensação de terapia antirretroviral. Resultados: Foram acompanhados 194 usuários do diagnóstico até 2019. A amostra foi composta majoritariamente de homens (69,6%), com média de idade 35,5±10,4 anos. Entre os usuários, verificou-se que a população negra correspondia a 37,8% e que 27,8% dos usuários apresentava ensino médio completo. A mediana de tempo para a primeira dispensação de terapia antirretroviral após o diagnóstico foi de dois meses (intervalo de confiança de 95% 1,63-2,36), e 90,1% não haviam iniciado tratamento em 15 dias e 75,4% em 45 dias. Cerca de 20% dos pacientes ainda não havia iniciado tratamento após dez meses de diagnóstico. Conclusão: A proporção de pessoas com a primeira dispensação de terapia antirretroviral em 60 dias foi considerada baixa no estudo, evidenciando a necessidade de intervenções para ampliar a vinculação ao serviço de saúde e o início oportuno da terapia antirretroviral.
Introdução: Atingir a carga viral indetectável é uma das metas estabelecidas para o fim da epidemia de vírus da imunodeficiência humana até 2030, uma que vez pessoas que vivem com o vírus indetectáveis possuem melhor qualidade de vida, têm menos chances de infectar outras pessoas e, por consequência, podem contribuir para a redução da carga viral comunitária. Objetivo: Analisar variáveis sociodemográficas e relativas ao momento do diagnóstico associadas à carga viral indetectável após seis meses de tratamento entre pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana assistidas em um serviço de atenção especializada. Métodos: Estudo de coorte histórica de 2013 e 2019 realizado com dados oriundos de sistemas nacionais de informação. As pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana foram classificadas em relação à carga viral após seis meses de início do tratamento - indetectáveis ou não. Comparações entre os grupos foram realizadas pela estatística de qui-quadrado de Pearson. Resultados: Foram analisados dados de 194 pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana. A maioria eram homens (69,6%), não negros (62,2%), com escolaridade em nível médio (27,8%) e idade média de 35,5 anos±10,4 anos. Desses, 122 possuíam exame de carga viral após seis meses de início de tratamento e 53% (n=65) atingiram a carga viral indetectável. As variáveis ter recebido a terapia antirretroviral em 30 dias ou menos após o seu diagnóstico (p=0,003) e CD4 inicial >501 células/mm³ (p=0,007) se associaram com a carga viral indetectável após seis meses de tratamento. Conclusão: Os resultados reforçam a importância do diagnóstico e início do tratamento antirretroviral entre pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana, uma vez que não ter atingido a carga viral indetectável após seis meses pode estar relacionado tanto ao diagnóstico tardio da doença quanto com a demora na dispensação da medicação. Nesse sentido, são necessárias estratégias para ampliar a oferta e procura por testagem para vírus da imunodeficiência humana e redução do tempo de espera para o início da terapia antirretroviral.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.