Este artigo objetiva analisar formas para que institutos sejam capazes de organizar as articulações dos sistemas locais de Ciência, Tecnologia e Inovação, buscando oferecer um conjunto de hipóteses que proporcionem estabilidade e autonomia a tais sistemas. A metodologia adotada propõe levantar questionamentos relativos à dicotomia “mimetização globalizada” versus “recorte histórico-geográfico”, a atuação dos atores em sistemas locais e, possibilitar a busca por modelos legitimados, sem, no entanto, negligenciar as peculiaridades das relações locais. Procurou-se minuciar o modelo dialógico de constituição de uma instituição sociológica, cuja característica essencial é a presença ativa dos atores das comunidades locais. Por fim, são exploradas alternativas para a translação de interesses, levando em conta a premissa de que a conveniência social sobrepuja a lógica de uma eficiência calculada.
A popularização da conectividade e o advento das redes sociais permitiram níveis de interação entre indivíduos e comunidades até então inimagináveis, no entanto, nos últimos anos essas redes tomaram um foco um pouco diferente. O crescimento das redes sociais oportunizou a divulgação de pesquisas e trabalhos específicos até então contidos em instituições, empresas e grupos fechados. O Facebook passou a ser uma das mais importantes e interessantes ferramentas de interação social, pois além da popularidade e capilaridade, possui mecanismos que possibilitam a avaliação do impacto e do crescimento de determinadas publicações de um grupo por meio de gráficos que permitem a mensurar sua evolução na visualização na rede social. Este tipo de ferramenta também é interessante, pois possibilita que o grupo tenha uma orientação de nível de divulgação científica através das redes sociais estão sendo positivas ou negativas, permitindo também ter uma percepção de quanto foi a abrangência de visualização de um determinado assunto. Com isto, este estudo elegeu a ferramenta Facebook para avaliar a capacidade de dissipação e divulgação de informações de teor científico promovidos por grupos de pesquisa e verificar o potencial de impacto de tais informações frente ao interesse social. Os resultados obtidos demonstram resultados bastante positivos na divulgação científica por meio das redes sociais, assim possibilitando que a informação científica possa através de ferramenta de fácil acesso via redes sociais possa popular a ciência e ser útil a sociedade como um todo.
Esta pesquisa propõe apontar aspectos da evolução dos processos de transferência de tecnologia, ocorridos na indústria aeronáutica nacional, dos primórdios até os dias atuais. Embora tenha sido um brasileiro o criador do dispositivo de voo mais pesado que o ar, a inteligência aeronáutica se desenvolveu mais nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. Portanto, o contexto da engenharia aeroespacial brasileira evoluiu baseado em influência de transferências tecnológicas externas, sendo que atualmente se tornou exportador deste conhecimento. O estudo compreende uma revisão de literatura e investigação em fontes primárias cujo desfecho possibilita estabelecer que os processos de transferência tecnológica no segmento aeronáutico brasileiro aconteceram em três fases distintas contribuindo positivamente para o desenvolvimento nacional. A conclusão é de que o desenvolvimento tecnológico da indústria aeronáutica brasileira foi propulsionado por programas de cooperação nas áreas de Defesa Nacional.
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