RESUMOO experimento teve como objetivo avaliar a recuperação de larvas infectantes (L3) de Trichostrongylus colubriformis em Brachiaria decumbens cv. Australiana, Cynodon dactilon cv. Coast-cross e Panicum maximum cv. Aruana. Foram utilizados módulos experimentais constituídos por seis canteiros de 32,4 m 2 cada, perfazendo dois canteiros por espécie forrageira.Cada canteiro foi dividido em 36 parcelas, de 30 x 30 cm, de forma a permitir seis repetições por espécie e por altura da forragem em cada semana de colheita de material. A sobrevivência larval foi avaliada do meio do verão e até meados do outono, sob o efeito de duas alturas de poda das forragens: baixa, 5 cm e alta, 30 cm. A poda foi realizada imediatamente antes da deposição das fezes contaminadas com ovos de T. colubriformis, obtidos de ovinos, que ocorreu no dia 05/02/ 2004. A colheita das fezes e da forragem foi realizada uma, duas, quatro, oito, 12 e 16 semanas após a deposição das fezes nos canteiros experimentais. A altura da forragem foi medida em cada uma das subdivisões imediatamente antes da colheita. A forragem foi cortada rente ao solo, de uma área delimitada com o auxílio de um círculo de 10 cm de raio. As ) was divided into 36 subplots (30 x 30 cm) in order to allow six replicates per forage species and per herbage height in each week of material collection. Larval recovery was evaluated from middle summer to middle autumn under the effect of two forage paring heights: low, 5 cm, and high, 30 cm. The paring was carried out immediately before the fecal samples with T. colubriformis eggs, taken from sheep, were deposited on pasture in 05/Feb/2004. Feces and forage collection was performed one, two, four, eight, 12 and 16 weeks after feces deposition in the experimental plots. Forage grass height was measured in each subdivision immediately before the collections. The forage sample was cut, close to the soil, from an area delimited with a circle with a 10-cm radius. The feces were collected from the subplots. The number of infective larvae recovered from pasture was very small in comparison with the amount of larvae produced in cultures maintained in laboratory (maximum 6.7% on Aruana grass with 30 cm). L3 recovery rates from fecal samples were bigger when the feces were deposited on high grass (measuring 30 cm -P<0.05). L3 recovery from pasture and L3 concentration on herbage (L3/Kg dry matter) were similar for both cuts (P> 0.05). Among the forage species, the Aruana grass was the one that, in general, harbored the biggest concentrations of infective T. colubriformis larvae. RECUPERAÇÃO DE LARVAS INFECTANTES DE Trichostrongylus colubriformis EM TRÊS ESPÉCIES DE GRAMÍNEAS CONTAMINADAS NO VERÃO
This experiment aimed to assess the recovery of infective larvae (L3) of Trichostrongylus colubriformis from Brachiaria decumbens cv. Australiana, Cynodon dactylon cv. Coast-cross and Panicum maximum cv. Aruana. The experimental module comprised six plots, with two plots per herbage species. Larval survival was assessed from autumn to winter, under the effect of two herbage-paring heights (5 and 30 cm). TThe paring was carried out immediately before contamination with faces containing T. colubriformis eggs. The feces and herbage were collected at one, two, four, eight, 12 and 16 weeks after feces had been deposited in the experimental plots. In general, larvae were recovered from both herbage and feces until the 16 th week. The longer persistence of these larvae in the environment was probably due to warmer temperatures. The number of L3 recovered from the pasture was not influenced by the height of plants, except for Brachiaria and Aruana herbage in the fourth week. Regarding the concentrations of larvae per kg of dry matter (L3/kg DM), recovery was higher from low pasture in all three herbage species. During the autumn, the development and survival of the T. colubriformis free-living stages were not affected by the different herbage species.Keywords: Herbages, sheep, epidemiology, Trichostrongylus colubriformis, nematodes. ResumoO experimento teve como objetivo avaliar a recuperação de larvas infectantes (L3) de Trichostrongylus colubriformis em Brachiaria decumbens cv. Australiana, Cynodon dactylon cv. Coast-cross e Panicum maximum cv. Aruana. Foram utilizados módulos experimentais constituídos por seis canteiros, perfazendo dois canteiros por espécie forrageira. A sobrevivência larval foi avaliada do outono até o inverno, sob o efeito de duas alturas de poda (5 e 30 cm). A poda foi realizada imediatamente antes da deposição das fezes contaminadas com ovos de T. colubriformis. A colheita das fezes e da forragem foi realizada uma, duas, quatro, oito, 12 e 16 semanas após a deposição das fezes nos canteiros experimentais. De modo geral, foram recuperadas larvas das forragens e das fezes até a 16ª semana. Essas larvas persistiram por mais tempo no ambiente, provavelmente em razão das temperaturas mais amenas. O número de L3 recuperadas nas pastagens não foi influenciado pela altura das plantas, exceto nos capins braquiária e aruana na quarta semana. Já em relação às concentrações de larvas (L3/kg MS) recuperadas das três forrageiras, houve maior concentração nas pastagens baixas. Durante o outono, o desenvolvimento e a sobrevivência de estádios de vida livre de T. colubriformis não foram afetados pelos diferentes tipos de espécies de forrageiras.
Este estudo teve por objetivo verificar a associação entre o desempenho e a carga parasitária de 28 machos inteiros da raça Nelore (a partir de um ano de idade), naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais. De novembro de 1999 a junho de 2000, os animais foram pesados quinzenalmente, período no qual foram colhidas amostras de fezes e de sangue para a realização, respectivamente, de exames coprológicos e sangüíneos. Os dados da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) ajustaram-se ao modelo de distribuição binomial negativa, indicando que a distribuição de nematódeos no rebanho é agregada. Não ficou evidenciada associação entre ganho de peso e contagem de OPG, e entre contagem de OPG e volume globular (VG). De 10 coeficientes de correlação entre ganho de peso e VG, oito foram negativos, mas apenas dois significativos (P<0,05). As estimativas de repetibilidade da contagem de OPG, LOG (OPG+1) e VG foram de 0,26, 0,25 e 0,33, respectivamente. Cooperia punctata foi a espécie mais freqüentemente encontrada parasitando os animais. Além dessa espécie, foram detectados os seguintes nematódeos: Haemonchus placei, Haemonchus similis, Trichostrongylus axei, Bunostomum phlebotomum e Oesophagostomum radiatum. O parasitismo por nematódeos gastrintestinais aparentemente não prejudicou o desenvolvimento dos animais estudados.
The survival of infective larvae (L3) of Trichostrongylus colubriformis was evaluated on Brachiaria, Coast-cross and Aruana forage grasses. Feces of sheep parasitized exclusively by T. colubriformis were deposited in winter and spring on experimental plots whose grasses were cut at two heights: 5 cm and 30 cm. One, two, four, eight, 12 and 16 weeks after depositing the feces, fecal and forage samples were collected for the retrieval and quantification of L3. Retrieval of L3 from feces and forage was negligible in winter due to the dry weather, although a few larvae were retrieved in the last larval collections. However, L3 retrieval from fecal samples was greater in spring, especially two weeks after feces were deposited on 30 cm high grasses. At this time, the L3 retrieval rate from the three forage grasses differed significantly (P <0.05), with Aruana grass showing the highest average L3 retrieval rate, followed by Coast-cross and Brachiaria. In conclusion, the winter drought proved very unfavorable for the presence of L3 in the environment, and the microclimate of Aruana pastureland was generally the most favorable for the retrieval of infective larvae.Keywords: Sheep, nematodes, epidemiology, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cynodon dactylon. ResumoA sobrevivência de larvas infectantes (L3) de Trichostrongylus colubriformis foi avaliada em pastagem de Braquiária, Coast-cross e Aruana. Fezes de ovinos parasitados exclusivamente por T. colubriformis foram depositadas no inverno e na primavera em parcelas experimentais com duas alturas de corte da forragem, 5 cm e 30 cm. Uma, duas, quatro, oito, 12 e 16 semanas após o depósito, amostras de fezes e de forragem foram coletadas para a recuperação e quantificação de L3. Devido à seca no inverno, a recuperação de L3 das fezes e da forragem foi ínfima, embora tenha havido recuperação de algumas larvas nas últimas coletas. Por outro lado, na primavera houve maior recuperação de L3 das amostras, especialmente duas semanas após a deposição das fezes em meio às pastagens com 30 cm de altura. Nesse momento, houve diferença significativa (P<0,05) entre as três forrageiras, com maior média de L3 no capim Aruana, seguido de Coast-cross e Braquiária. Em conclusão, a seca registrada no período de inverno se mostrou bastante desfavorável à presença de L3 no ambiente e, de forma geral, o microclima da pastagem de Aruana foi o que mais favoreceu a recuperação de larvas infectantes.
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