The progress of epilepsies diagnosis has been great, but, amongst the diagnostic detailing that demand research, one of the most important is the essential lateralization and localization of epileptogenic zone, considered as the cerebral cortex region, that removed, will result in a free state of seizures. The present study aims to analyze the possible uses of proton spectroscopy for clinical and pre-surgical evaluation of focal extratemporal epilepsies, since this group presents the highest difficulty degree for lateralizing and locating epileptogenic zones. In almost all cases, a non invasive diagnosis can be performed using routine electroencephalography, videoelectroencephalography -considered as gold standard, and magnetic resonance imaging. However, when the results of these exams are contradictory, some patients need invasive techniques, as the intra-cranial video-EEG, using deep electrodes, sub-dural strip and grid, that are associated with increased diagnostic cost and risk of complications, as cerebral hemorrhages and intra-cranial infections. Proton spectroscopy appears as a possibility, given its capacity to evaluate cerebral metabolism, by N-acetyl-aspartate (NAA), creatine (Cre) and choline (Cho) concentrations, amongst other metabolites. This non invasive method may provide time reduction of this evaluation and reliable level improvement for this topographical diagnosis. Key words: extratemporal neocortical epilepsies, diagnostic methods, magnetic resonance spectroscopy, pre-surgical evaluation.Métodos diagnósticos das epilepsias focais neocorticais extratemporais: presente e futuro RESUMO Tem sido grande o progresso no diagnóstico das epilepsias, mas dentre os detalhamentos diagnósticos a exigir pesquisas, estão a lateralização e a localização precisas da zona epileptogênica, considerada como a região do córtex cerebral que, removida, irá resultar num estado livre de crises. Por meio de revisão da literatura, o objetivo deste estudo é expor e analisar os métodos diagnósticos das epilepsias neocorticais extratemporais, dadas as características que as tornam mais complexas do que as epilepsias temporais visto que estas apresentam o maior grau de dificuldade para lateralização e localização das zonas epileptogênicas. Na maior parte dos casos, o diagnóstico pode ser firmado de forma não invasiva, empregando-se a eletrencefalografia de superfície, a vídeo-eletrencefalografia, considerada o padrão-ouro, e a imagem por ressonância magnética. No entanto, quando os resultados dessas investigações são contraditórios, alguns pacientes necessitam de técnicas invasivas, como o vídeo-EEG intracraniano, utilizando eletrodos profundos, placas ou estrias subdurais, que se associam ao aumento do custo diagnóstico e do risco de complicações, como as hemorragias cerebrais e as infecções intracranianas. A espectroscopia de prótons surge como uma possibilidade, dada sua capacidade de avaliar o metabolismo cerebral, por meio das alterações de N-acetil aspartato (NAA), creatina (Cr) e colina (Co), dentre outros ...
Resumo: São comentadas as possibilidades, necessidades e oportunidades de inserção do aluno de medicina no Sistema de Saúde durante o período da graduação.
Objective: To analyze the agreement rate of proton magnetic spectroscopy with magnetic resonance image (MRI) and surface electroencephalography (EEG) in extratemporal neocortical epilepsies. Methods: A cross-sectional study, type series of cases included 33 patients, age range 13-59 years old, of both gender, presenting structural alteration identified by MRI (75.8%) or by neurophysiologic techniques (72.7%). The variables were alterations of N-acetyl-aspartate/choline, N-acetyl-aspartate/creatine, choline/creatine, and N-acetyl-aspartate/choline+creatine coefficient of asymmetry. Results: Agreement rates of lateralization by coefficient of asymmetry of NAA/Cho, NAA/Cr, Co/Cr, and NAA/Cho+Cr with MRI, independent of alteration of surface EEG, were equal to 93.3, 57.9, 15.4, and 93.3%, respectively, modifying to 100, 33.3, 0, and 100%, in 16 patients, with lateralization agreement of MRI and surface EEG. Conclusion: Proton magnetic spectroscopy agreed better with MRI to lateralization of epileptogenic zone than with surface EEG.Key words: extratemporal neocortical epilepsy, magnetic resonance spectroscopy, EEG. RESUMOObjetivo: Analisar a taxa de concordância da espectroscopia de prótons de hidrogênio com imagem de ressonância magnética (IRM) e o eletrencefalograma (EEG) de superfície nas epilepsias neocorticais extratemporais. Métodos: Estudo transversal, série de casos, incluiu 33 pacientes, com idade de 13 a 59 anos, de ambos os gêneros, apresentando alteração estrutural à IRM (75,8%) ou neurofisiológica à (72,7%). As variáveis estudadas foram as alterações dos coeficientes de assimetria de N-acetil-aspartato/colina, N-acetil-aspartato/creatina, Colina/Creatina e N-acetil-aspartato/colina+creatina. Resultados: As taxas de concordância de lateralização dos coeficientes de assimetria de NAA/Co, NAA/Cr, Co/Cr e NAA/Co+Cr com a IRM, independentemente de alterações do EGG de superfície, passaram de 93,3, 57,9, 15,4, 93,3%, respectivamente, para 100, 33,3, zero Amongst the epilepsies, the focal, symptomatic or probably symptomatic, and neocortical necessarily require the localization and the lateralization of epileptogenic zone to establish diagnose and to institute clinical or surgical adequate treatment. Due to the characteristics of the extratemporal epilepsies, which make them more complex than the temporal epilepsies, they require more sensible and specific diagnostic methods. These methods include electroencephalography (EEG), magnetic resonance image (MRI), and, more recently, the hydrogen proton spectroscopy.
The increase on the frequency of SOPTS after sleep deprivation seems to indicate the existence of excitatory neurotransmitters, what may significantly contribute to the investigation of cerebral excitability.
RESUMO -A síndrome da epilepsia parcial com paroxismos occipitais no eletrencefalograma (EEG) mostra características clínicas heterogêneas. Visando descrever esta rara forma de epilepsia, investigamos a significância dos achados eletrofisiológicos e clínicos em oito pacientes com paroxismos occipitais bloqueados pela abertura dos olhos. Os pacientes foram submetidos a exames radiológicos de RNM do encéfalo e/ou TC de crânio. Houve concordância entre as alterações do EEG e do tipo de crise em 5 pacientes, e entre as anormalidades anatômicas na TC ou RNM com anormalidades focais no EEG em 7 casos. Nossos resultados confirmam que este padrão inusitado origina-se de uma expressão eletrográfica multifatorial.PALAVRAS-CHAVE: paroxismo occipital, crises occipitais, síndromes epilépticas occipitais. Clinical and ethiological considerations about the symptomatic epileptic syndromes with occipital paroxism bloqued when the eyes openABSTRACT -The syndrome of idiophatic partial epilepsy with occipital paroxysms in the EEG shows a considerable clinical heterogeneity. The present paper investigated the signficance of electrophysiologic and clinical characteristics in eigth patients with occipital paroxysms blocked by the eye opening. All patients were submitted to radiological exams including brain MRI and/or CT. There was agreement between EEG findings and type of seizures in 5 patients and between anatomical abnormalities in the MRI or CT and EEG focal abnormalities in 7 patients. Our results confirm that the unusual pattern comes from eletrographic multifactors origins. Os primeiros casos de paroxismos epilépticos occipitais, bloqueados à abertura dos olhos foram definitivamente descritos, em 1982, por Gastaut 1 ao relatar uma síndrome epiléptica benigna, que ocorre em crianças e é caracterizada, clinicamente, por crises visuais e episódios de "enxaqueca-like".Ainda na década de 80, e começo dos anos 90, foram descritos alguns raros casos, inicialmente confundidos com uma forma atípica da síndrome de Sturge-Weber 2,3 , porém com características próprias: uma associação peculiar de paroxismos no eletroencefalograma (EEG) interictal (descargas contínuas de ponta-onda na região occipital, uni ou bilateralmente, bloqueadas à abertura dos olhos), de crises epilépticas (visuais, tipo enxaqueca, parciais simples e complexas, seguida ou não de generalização secundária), calcificações occipitais bilaterais e doença celíaca [4][5][6] . Entretanto, essa nova e rara síndrome epiléptica foi melhor caracterizada por autores italianos (Magoudda et al.) que estudaram 12 pacientes, constituindo a maior casuística sobre o tema 7 . Posteriormente, outras publicações surgiram, porém com um número pequeno de casos 8,9 . Até o final da década de 90 eram menos de 70 casos descritos, num levantamento feito por um de nós 10 . Na maioria dos casos descritos haveria a associação com a doença celíaca, porém, mais raros eram os pacientes que não tinham esta patologia 11 , inclusive na nossa publicação, que se caracterizou como o primeiro caso publicad...
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