Avaliaram-se os efeitos do fungicida benomil (0,06%) e da luz ultravioleta (254nm, UV-C) na conservação de pêssegos cultivar Jade, aos 4 e 8 dias de armazenamento em condição ambiente (26ºC e 75-85% de UR). Os tratamentos foram: T1-Testemunha;T2 - benomil (0,06%); T3 - 10 minutos de exposição à radiação UV-C (3,71 kj. m-2) e T4 - 30 minutos de exposição à radiação UV-C (11,15 kj. m-2). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, seguindo-se um esquema fatorial 2 x 4 com 3 repetições de 10 frutos cada. Os parâmetros avaliados foram: sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável total (ATT), pH, firmeza da polpa e incidência de podridão. Os pêssegos não apresentaram alteração do pH, em ambos os tempos de avaliação. Os SST, a ATT e a firmeza da polpa sofreram alterações aos 4 dias de armazenamento, sendo que, aos 8 dias nessa condição, a firmeza da polpa e a incidência de podridão apresentaram diferenças significativas em função dos tratamentos. Os pêssegos dos tratamentos T2 e T4 apresentaram menor incidência de podridões aos 8 dias de armazenamento, porém não diferiram estatisticamente entre si. Concluiu-se que as alterações nos parâmetros físico-químicos (SST, ATT, pH e firmeza da polpa) , aos 4 e 8 dias de armazenamento ambiente (26ºC e 75-80% de UR), não afetaram a qualidade dos pêssegos bem como a utilização de luz ultravioleta (254 nm, UV-C), durante 30 minutos, controla 100% as podridões dos pêssegos da cultivar Jade, armazenados, após 4 e 8 dias, em condição ambiente.
A cultura da videira tem várias pragas e doenças do solo, que causam danos a cultura e tem difícil controle com produtos químicos. O Declínio e Morte da Videira (DMV) é um dos problemas mais graves da vitivinicultura em várias regiões do Brasil. Em resultado a esse problema a pesquisa tem oferecido como solução a utilização de porta-enxertos resistentes aalgumas pragas ou doenças responsáveis pelo DMV. A escolha do porta-enxerto na viticultura depende de vários fatores como: condições de solo; clima, combinação copa/porta-enxerto; pragas e doenças, específicas de cada região produtora e, dentro de uma região, o que faz com que esta seja uma escolha difícil, demandando trabalhos de pesquisa para cada região específica de cultivo. O grande problema da maioria desses porta-enxertos é o vigor excessivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes porta-enxertos no desenvolvimento inicial de mudas de videira da variedade Bordô. O experimento foi realizado em 2019, no viveiro Viecelli, na cidade de Videira, SC. Latitude: 27º 00' 30" S, Longitude: 51º 09' 06" W, Altitude: 750m e solo argiloso. Clima Cfb caracterizado como clima úmido dotipo temperado. Os tratamentos consistiram na combinação da cultivar Bordô sobre os portaenxertos IAC 572, IAC 766, Paulsen 1103 e VR 043-43. O Experimento foi em blocos inteiramente casualizados, com 4 tratamentos, representados pelo porta-enxertos, com 5 repetições, e 5 estacas por parcela experimental. Foram avaliados o número de brotações(NB), o diâmetro médio do enxerto (DE), em cm, e o comprimento médio do enxerto (CE), em cm, aos 45, 60, 75 e 90 dias após a enxertia. Quanto ao número de brotações e diâmetro dos enxertos não ocorreram diferenças significativas. O maior vigor das brotações da cultivar Bordô nos primeiros 90 dias de seu desenvolvimento, foi obtido quando enxertada sobre os porta-enxertos IAC 572, IAC 766 e VR 043-43. Para obter-se resultados mais expressivos, tem-se a necessidade de realizar novos experimentos para avaliar o desenvolvimento de plantas adultas.
O monitoramento da umidade do solo é indispensável para o manejo da irrigação, pois permite estimar a quantidade de água a ser aplicada, em função da capacidade de retenção de água no solo. Este trabalho teve por objetivo construir um sensor de umidade do solo utilizando um microcontrolador Arduíno. O equipamento é composto basicamente por umArduino Uno, um sensor de umidade, resistores e leds. O sensor de umidade de solo tem uma tensão de operação de 3,3V-5V, com saída digital e analógica. No projeto, optou-se pela saída analógica. O sensor realiza a leitura da umidade do solo, e enviar essa informação para o Arduino, que por sua vez, realiza a seguinte lógica: Em condições ideais de umidade ativa-se o led verde; quando estiver com 50% da água disponível é ativado o led amarelo, e em situação de murcha permanente ativa-se o led vermelho. Por conta de pandemia acometida pela COVID-19, não realizou-se a calibração do aparelho, uma vez que esta etapa depende da estrutura de laboratórios e idas frequentes ao Campus. No entanto, ressalta-se, que para a realização desta etapa, será solicitada a continuidade do projeto nos próximos editais depesquisa. Nos testes realizados, os intervalos de umidade foram classificados em três categorias, são elas: ideal, crítica e murcha permanente. Para isto, os testes preliminares foram realizados com o sensor totalmente introduzido no solo; parcialmente introduzido, e sem nenhum contato com o solo. Com a continuidade da pesquisa, a calibração será realizada no solo em condições de laboratório e no campo, utilizando amostras de solo com umidades conhecidas. A programação do Arduíno foi realizada utilizando a lógica “if”, considerando três intervalos de leitura, determinados numa escala de 0 a 1024. Para as leituras com valores entre 0 e 400, utilizou-se a classificação “ideal”, para as leituras compreendidas entre “401” e “800” utilizou-se a classificação “crítica”, e para os valores maiores ou igual a 801, “murchapermanente”, sendo acionados os leds verde, amarelo e vermelho, respectivamente. O sistema Arduíno apresentou-se sensível às leituras de umidade, verificado pelo acionamento dos leds verde, amarelo e vermelho, para as leituras realizadas com o sensor totalmente introduzido no solo; parcialmente introduzido, e sem nenhum contato com o solo, respectivamente. No entanto, para ser utilizado com fins de manejo de irrigação, é necessário realizar a calibraçãodo aparelho.
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