O Pavilhão FAB!t é um pavilhão portátil que pretende promover a inclusão da cultura maker na educação tradicional, introduzindo o conceito de indústria 4.0 nos programas da escola elementar, justificados pela mudança dos sistemas produtivos, especialmente relativamente à manufatura e à nova relação produto-consumidor. Neste contexto, dissemina através da cultura maker os avanços tecnológicos e democratiza o seu acesso na educação tradicional. Esta pesquisa contribui para atualizar o ensino de tecnologia nas escolas, introduzindo fundamentos da cultura maker, de maneira rápida, barata e igualitária. Como metodologia analisamos vários laboratórios existentes, designados como Fab Labs, identificando as atividades e ferramentas utilizadas em seus espaços. Com base neste estudo, desenvolvemos um sistema modular que permite criar espaços personalizados adaptáveis aos requisitos funcionais dos equipamentos e às atividades com eles associadas. Propomos uma plataforma de construção montável e desmontável com base num sistema que permita a expansão e retração da estrutura, que assim se adapta aos futuros desejos e necessidades da comunidade.
This project intends to introduce the maker culture into traditional education. The goal is to make technology teaching available in elementary education in a fast, cheap and egalitarian way, seeking to democratize its access and use it to integrate maker culture's principles into traditional school. For that several existing makerspaces and fab labs programs' were studied to identify the core activities and equipments to support this proposal. Its contribution is an adaptable modular system with a demountable construction platform to foster customized spaces. The system is manufactured to enable the expansion and retraction of the structure allowing its future reuse. IntroduçãoNo século XXI, com o novo conceito de "indústria 4.0", há uma revisão dos sistemas de produção com alteração significativa na relação entre consumidor e produto, onde o primeiro é retirado de seu estado passivo na produção e passa a ser ativo e participante nas diferentes etapas do processo, desde o design, customizado em massa, até a produção através da fabricação digital (GERSHENFELD, 2012). A indústria 4.0, também designada como quarta revolução Industrial, propõe uma automação intensiva da produção, introduzindo maior customização e flexibilizando as tecnologias produtivas. Estas alterações estão relacionadas com o avanço tecnológico recente, nomeadamente com avanços na inteleligência artificial, sistemas ciber-físicos, internet das coisas, comunicação máquina-a-máquina, big data e nuvem de dados.Paralelamente, a cultura maker -uma extensão da cultura do Do-It-Yourself (DIY ou "faça você mesmo") baseada no uso de tecnologias surgida nos Estados Unidos nos anos 1960 -tem conseguido superar barreiras financeiras e institucionais. Esta cultura está intimamente conectada à cultura hacker, mais interessada na manipulação de software, estando a maker mais focada na manipulação de materiais, sistemas e máquinas. A cultura maker também está interessada em hardware open-source, ou em código aberto, que permitam a apropriação e modificação de uma técnica ou maquinário buscando sua disseminação e aperfeiçoamento. É uma ideologia do fazer, da experimentação e do errar livremente.Buscando um ambiente educacional onde as potencialidades dessa indústria e dessa cultura pudessem ser exploradas e testadas, em 2001 Neil Gershenfeld fundou o primeiro Laboratório de Fabricação Digital, ou Fab Lab, no Center for Bits and Atoms (CBA), no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Em 2016, o programa já contava com 680 laboratórios em 67 países. Segundo a Fab Foundationorganização ligada ao CBA que regulariza e administra esses laboratórios ao redor do mundo -"um fab lab é uma plataforma técnica de prototipagem para inovação e invenção, estimulando o empreendedorismo local. Um fab lab também é uma plataforma de aprendizagem e inovação: um lugar para jogar, criar, aprender, orientar, inventar". Tendo sua origem na cultura maker, surgem concomitantes aos fab labs os chamados makerspaces, espaços com ideais semelhantes, mas sem estarem limitados à f...
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