Resumo O artigo aborda o processo de formação vivenciado por enfermeiras educadoras no contexto hospitalar, na perspectiva da educação permanente em saúde, com destaques para as experiências que constituíram esse processo, os sentidos dessa formação e as mudanças decorridas no desenvolvimento do cuidado de enfermagem com base nas aprendizagens significativas. Tratou-se de estudo qualitativo exploratório--descritivo, desenvolvido por meio de grupos focais com sete enfermeiras que atuavam no Programa de Educação Permanente em Enfermagem num hospital universitário, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, em 2010, à luz dos pressupostos da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. A análise de conteúdo, do tipo temático, foi realizada utilizando-se o software NVivo 8.0 para organização e categorização dos dados obtidos. Os resultados mostraram que a participação das enfermeiras no programa resultou em abertura para diversas mudanças no seu processo de trabalho e na modelagem de ensino-aprendizagem instituída, ampliando conceitos e espaços de formação com ênfase no aprendizado coletivo no trabalho e sobre ele, o que causa impacto no cuidado de enfermagem. Palavras-chave educação em enfermagem; educação permanente; educação em saúde; prática profissional; aprendizagem.Abstract The article discusses the training process educator nurses get in the hospital context from the perspective of permanent education in health, highlighting the experiences that constituted this process, the meanings of the training, and the changes that took place in the development of nursing care based on meaningful learning. This was an exploratory, descriptive qualitative study developed through focus groups with seven nurses working in the Continuing Education Program in Nursing at a university hospital in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, in 2010, the light of the assumptions set forth under the National Policy of Permanent Education in Health. The thematic analysis of the content made using the NVivo 8.0 software for organizing and categorizing data. The results showed that the nurses' participation in the program resulted in opening to several changes in their work process and in the established teaching-learning modeling, expanding training concepts and spaces with an emphasis on collective learning at work and on it, which impacts nursing care.
Resumo OBJETIVO Descrever a construção de cenários e desenvolvimento da técnica de simulação realística em saúde sobre administração segura de medicamentos pela enfermagem. MÉTODO Relato de experiência envolvendo as etapas de formação dos facilitadores, construção de cenários, desenvolvimento da simulação realística com a enfermagem de um hospital de ensino na Região Sul do Brasil fundamentada pelas diretrizes das melhores práticas em simulação da International Nursing Association for Clinical Simulation and Learning. A atividade foi desenvolvida de outubro de 2017 a maio de 2018. RESULTADOS Foram construídos quatro cenários baseados em eventos adversos ocorridos na instituição hospitalar. As enfermeiras educadoras realizaram formação como facilitadoras. Houve preocupação com a fidelidade dos cenários e com a execução das etapas de briefing e debriefing. CONCLUSÕES A simulação permitiu a reflexão do “modo de fazer” das equipes, ajustando o processo de preparo e administração de medicamentos às recomendações institucionais com foco na segurança do processo.
Introdução: Este artigo resulta de uma pesquisa de avaliação sobre o processo educativo de pacientes e familiares realizado por equipe multiprofissional de saúde do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.Métodos: Pesquisa de avaliação desenvolvida em unidades de internação clínicas, cirúrgicas e pediátricas, tendo como amostra 149 sujeitos de pesquisa entre pacientes, ou familiares ou acompanhantes. A coleta de dados utilizou um questionário impresso semiestruturado, contendo nove questões sobre o processo educativo, a atuação multiprofissional e a compreensão da educação recebida.Resultados: Dentre os 149 participantes, 75 (50,3%) composto por pacientes e 74 (49,7%) por familiares/acompanhantes. Entre os respondentes, 94,6% recebeu orientações realizadas por médicos e enfermeiros; 91,2% referiu que compreendeu a orientação educativa. Um percentual de 90,6% dos participantes conhecia o seu problema de saúde ou o do seu familiar e 81,9% sentiam-se seguros para assumir o cuidado. Conclusão:A educação ocorre em diferentes cenários do hospital. Entretanto, há necessidade de incrementar a participação de diferentes profissionais na educação, potencializando o planejamento terapêutico multiprofissional na perspectiva da segurança no cuidado.
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