Introdução: O câncer de colo uterino está relacionado principalmente as alterações causadas por subtipos oncogênicos do papilomavírus humano (HPV). Os subtipos 16 e 18 estão envolvidos em 70% dos casos. Essa patologia apresenta considerável impacto na população feminina, pois, no Brasil, é o quarto mais incidente em causa de mortalidade e também ocupa a quarta posição em incidência ao nível mundial. Objetivos: analisar meios de investigação precoce do câncer de colo uterino no intuito de prevenir morbidade e mortalidade. Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa e de caráter exploratório na base de dados Pubmed e Scielo utilizando os descritores neoplasias do colo do útero, técnicas e procedimentos diagnósticos. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos cinco anos. Resultados: Os métodos de investigação precoce do câncer de colo uterino encontrados foram papanicolau, HPV testing e careHPV testing system. O método mais utilizado é o teste de rastreamento Papanicolau, analisa possíveis anormalidades celulares na junção escamocolunar do colo uterino, apresentando sensibilidade aproximadamente de 98% e sensibilidade de 55 a 80% na detecção de câncer invasivo e contribui para a redução das taxas de incidência e de mortalidade por meio do aumento da cobertura e da organização do programa de rastreio. O HPV testing realiza análise de DNA, importante na identificação dos tipos oncológicos, o uso combinado com Papanicolau aumenta a sensibilidade do exame e é recomendado pelo FDA em mulheres de 30 a 65 anos a cada 5 anos. O careHPV testing system analisa a reação em cadeia da polimerase (PCR), é mais fácil de aplicar, rápido e de menor custo. Conclusão: O câncer de colo uterino é uma neoplasia maligna que pode ser prevenida por métodos de investigação aplicados de forma adequada. Apesar do HPV testing e careHPV testing system serem encontrados nesta pesquisa como meios de detecção do patógeno causador da doença mais eficazes, o meio de investigação mais acessível à população geral no Brasil é o papanicolau. Entretanto, esse método de rastreamento encontra diminuição de eficácia em países com sistema de saúde precário.
INTRODUÇÃO: A neurocisticercose é apontada como problema de saúde pública em todo o mundo por causar prejuízos ao bem estar dos indivíduos. Tal patologia configura-se como uma parasitose que atinge o sistema nervoso central, por meio da ingestão de ovos da Taenia solium, comumente encontrados em água e alimentos contaminados. Essa doença é considerada uma importante causa para o surgimento de epilepsia sintomática, visto que quando a larva penetra no organismo, causa graves lesões. OBJETIVO: Esclarecer acerca da relação entre o desenvolvimento de epilepsia em decorrência da neurocisticercose. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram efetuadas buscas nas bases de dados: SciElo e Pubmed com os descritores: “Neurocysticercosis”, “Epilepsy”, “Taenia Solium”. Os critérios de inserção foram localizados mediante pesquisas realizadas entre os meses de fevereiro e março de 2022, no qual foram selecionados dez artigos, entre os anos de 2018-2021, nos idiomas inglês e português. RESULTADOS: O estudo foi produzido mediante análise de dez artigos, no qual notou-se que a neurocisticercose é uma patologia prevalente no Brasil, de caráter endêmico. Durante a pesquisa, foram encontrados dados que mostraram a relação entre neurocisticercose e episódios epilépticos, estes ocorrem, principalmente, quando existe uma baixa sensibilidade ao tratamento, e assim, o parasita consegue alojar-se no sistema nervoso central ao atravessar a barreira hematoencefálica. Ademais, os estudos apontaram que após a instalação da larva no cérebro, há formação de fibrose, desenvolvendo um nódulo calcificado, logo, as células imunológicas reagem excessivamente devido a processos irritativos, vasculares e obstrutivos. Consequentemente, leva à obstrução do fluxo de líquido cefalorraquidiano, à hipertensão intracraniana eà hidrocefalia, que são sinais típicos dos quadrosepileptogênicos. CONCLUSÃO: Dessa forma, conclui-se que a neurocisticercose é uma das principais etiologias responsáveis pela alta prevalência de epilepsia no Brasil, uma vez que essa patologia, em diversas áreas do país, possui um caráter endêmico. Nesse meandro, é de extrema relevância que a equipe médica conheça a epidemiologia da região bem como os fatores que levam ao surgimento da neurocisticercose e sua associação com a epilepsia, a fim de realizar uma melhor monitorização dos casos e otimizar seu manejo terapêutico.
INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma doença infecciosa provocada pelo novo coronavírus, SARS-Cov-2, iniciou sua disseminação em escala internacional, devido à sua alta transmissão e contágio, em comparação com outras doenças e foi declarada pandêmica no ano de 2020. A doença por ele provocada possui caráter sistêmico, acomete múltiplos órgãos, como pulmões, coração, rins e pele. Tal fato propiciou a procura pela obtenção de informações pertinentes sobre a sua patogenia, em especial, as manifestações cutâneas, que vêm sendo cada vez mais identificadas e descritas. OBJETIVO: Analisar as principais manifestações dermatológicas associadas à COVID-19, uma vez que o seu reconhecimento adequado poderá auxiliar no estabelecimento do diagnóstico, prognóstico e tratamento. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram pesquisados artigos nas bases de dados SciElo e Pubmed com os descritores: COVID-19; Manifestações cutâneas; Erupções. Foram selecionados seis artigos entre os anos de 2020-2021, nos idiomas de inglês e português. Utilizaram-se como critérios de exclusão artigos que não fossem pertinentes ao tema. RESULTADOS: Essa doença está mais relacionada a quadros de infecção das vias respiratórias superiores. Entretanto, nos últimos meses, diversos estudos comprovaram que ela se apresenta clinicamente de forma heterogênea, afetando vários sistemas de órgãos, podendo originar: síndrome da dificuldade respiratória, diabetes, disfunções neurológicas, dermatológicas, entre outras. Dentre os artigos analisados, a investigação histopatológica de pacientes com SARS-CoV-2 indica achados sugestivos que o vírus tem efeitos diretos sobre a pele. As manifestações cutâneas mais frequentemente apontadas se encontraram em dois grupos, estes foram divididos pelos seus mecanismos patológicos: exantemas virais (causados por resposta imune a moléculas virais) e lesões, como vasculite e vasculopatia trombótica, (consequências sistémicas causadas pelo vírus). Além de tais lesões, outros sinais, ressaltados pelos autores, que podem aparecer são: erupção petequial, urticária, púrpura, acrocianose. CONCLUSÃO: Nota-se, portanto, a importância da identificação e análise das manifestações dermatológicas relacionadas à COVID-19, uma vez que podem contribuir consideravelmente no diagnóstico precoce da infeção, especialmente em casos que apresentam poucos sintomas ou quando não é possível a realização de testes confirmatórios.
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