A Policitemia Vera é uma onco-hematopatia que resulta no aumento da viscosidade sanguínea, a partir da superprodução de células vermelhas, causada, na maioria dos casos, pela mutação do gene JAK2 V617F. Os sinais e sintomas desta doença incluem hipertensão, cefaleia, tontura, distúrbios visuais, vertigem, zumbido, claudicação e eritromelalgia. Historicamente, não há um vasto conhecimento sobre a PV e, apesar das descobertas recentes, tal doença apresenta um difícil diagnóstico, uma vez que os critérios de identificação da patologia foram mudados ao longo dos anos. Sob tal ótica, este artigo objetiva demonstrar o subdiagnóstico da Policitemia Vera como um fator de alerta para a saúde pública no Brasil. Trata-se de uma pesquisa documental, referente aos anos de 2016 a 2020 sobre a patologia, relacionando-a às variáveis região geográfica, sexo, idade e tratamento. A análise dos resultados demonstra que há uma prevalência dos casos de Policitemia Vera em homens, em pessoas que possuem de 50 a 70 anos8, além de apontar para uma maior expressividade na adoção da quimioterapia como medida terapêutica. Nesse contexto, existe um déficit informacional acerca do número de casos existentes no País, o que contribui para que, na maioria das vezes, o diagnóstico seja confirmado tardiamente, como após a ocorrência de infarto agudo do miocárdio ou de eventos trombóticos. Somado a isso, o despreparo das equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde frente ao diagnóstico diferencial da PV é um agravante significativo para a subdiagnóstico dessa patologia.
Ensino Superior e correlacionar com características sociais e demográficas. Métodos: Estudo transversal, descritivo e quantitativo. A pesquisa foi realizada com 370 estudantes de diferentes cursos do Centro Universitário de Patos, Paraíba. Os dados foram coletados em abril de 2023 a partir do instrumento validado intitulado de Questionário de Ideação Suicida (QIS), o qual é constituído por 30 itens com respostas estruturadas em uma escala de Likert. Os dados foram analisados por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) – versão 25, foram utilizados testes descritivos e estatística inferencial. A significância estatística foi de p < 0,05. Resultados: Os achados revelaram a prevalência de ideação suicida de 61,19% entre os universitários, variando a intensidade de leve a moderada. Desse número, 4,4% apresentaram níveis graves de ideação. Dentre os motivos principais constatados, verificou-se a rotina desgastante, a demora da adequação a novos ambientes, nova rotina e novas relações interpessoais, a moradia longe da família e o contato mais íntimo com situações que envolvem morte, notadamente entre os estudantes da área da saúde, tendo sido o grupo mais afetado. Conclusão: A maioria dos participantes da pesquisa possuía algum grau de ideação suicida, não existindo grande disparidade entre os sexos. O dado alarmante sinaliza para a necessidade de um maior suporte psicológico a ser fornecido pelas instituições de ensinos superior, haja vista a predominância deste tipo de ideação, notadamente entre discentes da área da saúde.
Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma patologia metabólica relacionada à hiperglicemia, desencadeada por múltiplos fatores e possui diferentes categorias. Pacientes diabéticos têm maior probabilidade de comprometimento cognitivo e risco de Doença de Alzheimer (DA). Objetivo: Analisar a existência de evidências da correlação entre a Doença de Alzheimer e o Diabetes Mellitus. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde e na biblioteca da Scientific Electronic Library Online. Ademais, efetuou-se uma análise crítica dos estudos, excluindo aqueles que não respondiam à pergunta selecionada pelos autores e os textos duplicados. Resultado: A partir da seleção de 15 artigos, notou-se que aproximadamente (100%) dos estudos apontam correlações entre DM e DA, dentre os quais as principais relações foram em relação à fisiopatologia comum (33,3%), influência da dieta, microbiota, inflamação (26,6%) e sinalizações hormonais (20%) como fatores contribuintes para o desenvolvimento desses distúrbios. Conclusão: A DM e DA compartilham mecanismos de desenvolvimento semelhantes. Todavia, ainda são necessárias maiores evidências de estudos para que sejam estabelecidas estratégias resolutivas para essas patologias.
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