Introdução: Esclerose múltipla é uma doença autoimune, sem causa definida, de difícil diagnóstico e sem cura. Os principais sintomas incluem dificuldade na coordenação motora, gerando incapacidade e queda na qualidade de vida dos pacientes. Sua imunopatogenia está relacionada com baixos níveis de vitamina D entre outros fatores, por isso sua suplementação pode ser adicionada ao tratamento. A vitamina D é uma molécula com papel no metabolismo ósseo e modulação da resposta imunológica. Justificativa: as terapias naturais vêm sendo utilizadas para complementar o tratamento das doenças, mostrando benefícios quanto aos efeitos colaterais e controle clínico, por isso é fundamental o conhecimento dos mecanismos de ação da vitamina D na esclerose múltipla. Objetivos: demonstrar o papel da vitamina D no controle imunológico. Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, nas bases de dados Scielo, Google acadêmico, Portal Capes e Science Direct. Com os descritores “vitamina D”, “esclerose múltipla”, “imunomodulação”, “doença autoimune”, "colecalciferol", “suplementação com vitamina D”. Desenvolvimento: esclerose múltipla decorre da falha da tolerância imunológica, gerando desmielinização no SNC e retardo do impulso nervoso. Seu tratamento é baseado no uso de imunossupressores, os quais causam efeitos colaterais. A vitamina D pode ser utilizada como tratamento adjuvante da esclerose múltipla, uma vez que foram estabelecidos efeitos imunomoduladores nos linfócitos T, diminuindo a inflamação local. Essa suplementação deve ser individualizada e acompanhada pelos níveis séricos para evitar hipervitaminose. Conclusão: suplementação com vitamina D deve ser individualizada, uma vez que não há um consenso de doses terapêuticas no tratamento, porém não apresenta malefícios aos pacientes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.